Gilberto José Spier Vargas, conhecido como Pepe Vargas (Nova Petrópolis, 29 de outubro de 1958), é um médico e político brasileiro.
Carreira política
Assumiu o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a convite da presidente Dilma Rousseff, em 14 de março de 2012, substituindo Afonso Florence.[1] Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente.[2]
Eleições municipais de 1996
Em 1996 Pepe Vargas foi eleito para assumir a prefeitura de Caxias do Sul. Com mais de 80 mil votos feitos no primeiro turno, o equivalente a 48,68%, levou o pleito para o segundo turno contra o candidato do PMDB, Germano Rigotto, que fez 77.079 dos votos. No segundo turno, ao fazer 51,13%, Vargas sagrou-se vencedor da disputa.
Candidato
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Número
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Partido
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Votos
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Porcentagem
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Pepe Vargas
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13
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PT
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90.792
|
51,13%
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Germano Rigotto
|
15
|
PMDB
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86.763
|
48,86%
|
Eleições municipais de 2000
Quatro anos mais tarde, quando concorreu à permanência na prefeitura, desta vez contra José Ivo Sartori, também do PMDB, Pepe Vargas venceu novamente no primeiro turno, mas não o suficiente para impedir o segundo turno. Na ocasião, Vargas totalizou 48,15% dos votos válidos (94.923), contra 43,11% de Sartori (84.989). Kalil Sehbe Neto, do PDT, ficou em terceiro, com 8,72% (17.194). Semanas depois, em mais uma disputa acirrada, Pepe Vargas superou José Ivo Sartori, se tornando o primeiro prefeito da história do município a ser reeleito.
Candidato
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Número
|
Partido
|
Votos
|
Porcentagem
|
Pepe Vargas
|
13
|
PT
|
103.015
|
50,20%
|
José Ivo Sartori
|
15
|
PMDB
|
102.191
|
49,79%
|
Secretaria de Relações Institucionais
Em 29 de dezembro de 2014, foi anunciado para ocupar a pasta da Secretaria de Relações Institucionais.[3]
Em 7 de abril de 2015, as atribuições de relações institucionais foram transferidas para a Vice-presidência da República e a secretaria foi extinta.[4]
Secretaria de Direitos Humanos
Em 16 de abril de 2015, logo após deixar a SRI, assumiu como ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.[5]
Deputado Federal
Na sessão histórica do dia 17 de abril de 2016, votou contra a admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef.
Eleições Municipais de 2020
Em 2020, voltou a ser candidato a prefeito de Caxias do Sul pelo Partido dos Trabalhadores. Conseguiu chegar ao segundo turno, mas obteve 40,43% dos votos válidos e foi derrotado em todas as zonas eleitorais na disputa contra o candidato do PSDB, Adiló, que obteve quase 60% dos votos válidos[6].
Referências
Ligações externas
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Vice-presidente | | |
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Ministérios | |
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Secretarias (ligadas à Presidência da República) | |
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Órgãos (ligadas à Presidência da República) | |
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Com o impeachment aceito pelo Senado Federal, foi afastada temporariamente, sendo afastada definitivamente em 31 de agosto de 2016 com a conclusão do processo. |
Vice-presidente | | |
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Ministérios | |
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Secretarias (ligadas à Presidência da República) | |
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Órgãos (ligadas à Presidência da República) | |
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Adolfo Brito (PPB)
Alcides Vicini (PPB, suplente)
Alexandre Postal (PMDB)
Aloísio Classmann (PTB, suplente)
Antonio Barbedo (PMDB)
Antônio Lorenzi (PMDB, suplente)
Arno Frantz (PPB)
Bernardo de Souza (PSB)
Beto Albuquerque (PSB)
Bohn Gass (PT, suplente)
Bruno Neher (PTB, suplente)
Caio Riela (PTB)
Cézar Busatto (PMDB)
Ciro Simoni (PDT)
Edemar Vargas (PTB)
Eliseu Santos (PTB)
Erni Petry (PPB)
Francisco Appio (PPB)
Flávio Koutzii (PT)
Germano Bonow (PFL)
Giovani Cherini (PDT)
Giovani Feltes (PMDB)
Glênio Pereira Lemos (PDT)
Gleno Scherer (PMDB)
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João Fischer (PPB)
João Luiz Vargas (PDT)
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José Gomes da Silva Júnior (PT)
José Ivo Sartori (PMDB)
José Otávio Germano (PPB)
José Pereira Alvarez (PPB)
José Rubens Pillar (PPB)
José Westphalen Correa (PPB, suplente)
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Kalil Sehbe (PDT, suplente)
Ledevino Piccinini (PTB)
Luciana Genro (PT)
Luís Fernando Schmidt (PT, suplente)
Luiz Carlos Casagrande (PT)
Luiz Valdir Andres (PPB)
Manoel Maria dos Santos (PTB)
Marcelo Mincarone (PTB)
Marco Peixoto (PPB)
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Maria do Carmo Bueno (PPB)
Mário Limberger (PMDB, suplente)
Onyx Lorenzoni (PL)
Paulo Azeredo (PDT)
Paulo Fernando dos Santos Vidal (PSDB)
Paulo Odone (PMDB)
Pepe Vargas (PT)
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Sérgio Moraes (PTB)
Sérgio Zambiasi (PTB)
Valdir Fraga (PTB)
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Vieira da Cunha (PDT)
Vilson Covatti (PPB)
Wilson Mânica (PPB)
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