Este artigo ou seção pode conter informações desatualizadas. Se tem conhecimento sobre o tema abordado, edite a página e inclua as informações mais recentes, citando fontesconfiáveis e independentes. —Encontre fontes:ABW • CAPES • Google (notícias • livros • acadêmico)(Janeiro de 2024)
Desde 2003, a Agência Brasil passa por um processo de transformação editorial. Antes, restringia-se à cobertura de eventos do Governo Federal brasileiro. Atualmente, é uma agência de notícias pública, de acesso livre e abordagem pluralista.[3] A Agência Brasil faz parte da Aliança das Agências de Informação de Língua Portuguesa.[3]
Com a reorientação editorial, a Agência Brasil passou a definir o seu foco de cobertura: de atos e fatos relacionados a Governo Federal, Estado e cidadania, incluindo neste terceiro item os movimentos sociais e a sociedade civil organizada. Atualmente, seus jornalistas produzem conteúdo jornalístico com vistas a garantir a universalização do acesso à informação no Brasil.[3]
Serviços produzidos pela Agência Brasil
Produção de notícias: informação em tempo real, sobre os principais assuntos da vida política nacional, produzidas por uma equipe de jornalistas [4]
Fotografias: a equipe de fotógrafos produz farto material noticioso dentro da área de atuação da agência.[4]
Produção de infografia: A Agência Brasil passou a utilizar as linguagem audiovisual, textos e gráficos estáticos e animados em novos formatos para facilitar a compreensão de determinados assuntos jornalísticos.[4]
Produção de grandes reportagens: A Agência Brasil publica regularmente matérias com apurações mais longas e complexas, chamadas reportagens especiais. Esses produtos se diferenciam das demais reportagens por terem apresentação multimídia e oferecerem abordagens mais elaboradas e profundas.[4]
A Agência Brasil possui uma equipe dedicada à tradução do conteúdo jornalístico para o inglês e para o espanhol. A agência também possui convênios com outras entidades públicas de notícia, como as agências Lusa, Xinhua e Telam para produzir e veicular informação internacional. Em 2020, a Agência Brasil passou a ser oficialmente uma agência parceira da Reuters, o que tornou o fluxo de notícias internacionais comum no conteúdo produzido pelo veículo.[3]
Crítica
Segundo análise do pesquisador Pedro Aguiar, publicada em 2016, a Agência Brasil — assim como suas equivalentes privadas — não se dedica ao fluxo internacional de informações.[5] Em outras palavras, não abastece a imprensa nacional com cobertura internacional, nem fornece notícias nacionais à mídia estrangeira, dedicando-se apenas ao fluxo nacional e interregional, fazendo do Brasil uma exceção no cenário mundial da comunicação.[5] Na opinião do autor, essa situação contradiz recentes esforços políticos e diplomáticos de posicionar o país como economia em ascensão e potência emergente no cenário internacional.[5]