Paulo Vannuchi
Paulo de Tarso Vannuchi (São Joaquim da Barra, 15 de maio de 1950) é um jornalista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi ministro dos Direitos Humanos do Brasil e membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.[1] CarreiraPaulo Vannuchi é graduado em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde estudou de 1977 a 1980, com mestrado em ciência política também pela USP.[1] Teve participação efetiva nos movimentos de esquerda durante o regime de exceção. Trabalhou na elaboração do livro "Brasil Nunca Mais", coordenado por dom Paulo Evaristo Arns. Em 1975, foi um dos responsáveis pelo dossiê entregue à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre a tortura praticada pela ditadura militar e os assassinatos cometidos, mencionando 233 nomes de torturadores e detalhando os métodos usados, inclusive citando unidades onde as torturas ocorriam. O documento é considerado um dos mais completos desde 1964.[2] De 1977 a 1985, trabalhou com a Comissão Pastoral da Terra, a Pastoral Operária e as Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica, promovendo cursos de formação e assessoria política para lideranças, religiosos e bispos.[2] Foi co-fundador do Instituto Cajamar e assessor político da direção nacional do Partido dos Trabalhadores do Brasil. Foi também secretário executivo da coordenação nacional da campanha Lula Presidente, em 1994 e 2002. Ocupou vários cargos, inclusive o de Presidente, no Instituto Cidadania, atual Instituto Lula.[1] Ocupou o cargo de Ministro de Estado Chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, de 21 de dezembro de 2005 a 31 de dezembro de 2010, tendo sido Presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo e do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura no Brasil.[1] Em junho de 2013, após indicação pelo governo Dilma Rousseff, foi eleito pela Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos para uma das vagas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.[2] Tomou posse em 1º de janeiro de 2014, com mandato até 31 de dezembro de 2017.[1] Referências
Ligações externas
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