Carcinoma adenoide cístico

O carcinoma adenoide cístico (CAC) é uma neoplasia maligna de glândulas salivares (câncer) caracterizada pela natureza bifásica, de células ductais e mioepiteliais.[1]

Sinais e sintomas

Assim como outros tumores de glândula salivar, o CAC se apresente com sintomas não específicos, como uma massa de crescimento lento que pode causar invasão perineural frequentemente, sendo dificilmente diferenciado de tumores benignos clinicamente.[2]

Aspectos radiográficos e histológicos

Corte coronal em ressonância magnética com contraste e supressão de gordura em T1: observa-se lesão hiperintensa (branca) no lado direito, com invasão perineural do nervo trigêmio.
Corte coronal em ressonância magnética com contraste e supressão de gordura em T1: observa-se lesão hiperintensa (branca) no lado direito, com invasão perineural do nervo trigêmio.

Radiograficamente, o CAC se assemelha a outros tumores malignos, tendo aspecto hiperintenso na ressonância magnética em T1.[1] Ele possui uma característica importante que pode ser visualizada com o seu crescimento nos exames de imagem, a invasão perineural: as células tumorais envolvem completamente o feixe nervoso dentro do tumor, aproveitando o trajeto do nervo para se espalhar para outras áreas.[1]

Carcinoma adenoide cístico (à direita da imagem): observa-se uma mistura de células mioepiteliais (predominantes, citoplasma escasso) e ductais. Tecido glandular normal à esquerda da imagem.
Carcinoma adenoide cístico (à direita da imagem): observa-se uma mistura de células mioepiteliais (predominantes, citoplasma escasso) e ductais. Tecido glandular normal à esquerda da imagem.

Histologicamente, o CAC é caracterizado pelo parênquima bifásico de células ductais e mioepiteilais: as células mioepiteliais possuem pouco citoplasma e núcleo escuro e angulado, de aparência basaloide. Ele pode possuir arquitetura tubular, cribiforme ou sólida.[1] A arquitetura sólida é um fator de risco para mau prognóstico.[1]

A invasão perineural é frequente no CAC, e pode ser observada microscopicamente.[1]

Apesar de ser usualmente de baixo grau, o CAC pode se transformar em alto grau em uma pequena quantidade de casos: nesses tumores, se observa comedonecrose, mitoses frequentes e atipia nuclear.[1][3] Esses tumores de alto grau possuem alto risco de disseminação linfonodal, metástase e risco de morte.[1]

Raramente outras características podem estar presentes, como metaplasia (usualmente em casos de alto grau), ou a diferenciação das células mioepiteliais em células claras, lembrando um carcinoma epitelial-mioepitelial.[1][3][4][5]

Causas

O CAC está relacionado à transcrição do oncogene MYB na maioria dos casos: a forma mais comum da ativação de MYB é a fusão com o gene NFIB, resultado de uma translocação t(6;9); entre 60 a 90% dos CAC possuem a mutação de MYB-NFIB ou a fusão de MYBL1-NFIB.[1][6][7]

Em outros casos, o MYB pode ser duplicado ou se fundir a outros genes que podem aumentar sua atividade.[8] Ele é um gene que regula o ciclo celular, replicação e reparo do DNA e processamento do RNA, sendo um importante alvo diagnóstico e potencial alvo terapêutico no CAC.[9]

A fusão do gene MYBL1 com o NFIB ou outros genes também é possível. [10][11]

Além disso, mutações na cadeia FGF-IGF-PI3K estão presentes em 30% dos casos, assim como de reguladores da cromatina (SMARCA2, CREBBP e KDM6A).[1][12]

De forma geral, o CAC possui poucos focos de mutação, levando à conclusão de que os genes MYB e MYBL1 são os principais drivers oncogênicos da doença.[8][13][14][15]

Epidemiologia

O CAC representa 10% de todos os tumores de glândula salivar, e 30% de todos os tumores de glândulas salivares menores, sendo o mais frequente tumor maligno das glândulas salivares menores, e o segundo mais frequente nas glândulas salivares maiores.[2] Ele é o tumor mais comum na submandibular, representando 28% de suas neoplasias.[1]

Possui incidência semelhante entre homens e mulheres e maior incidência na faixa dos 50 anos.[1]

Além de afetar as glândulas salivares, ele pode afetar glândulas secretoras fora da região de cabeça e pescoço, como no esôfago, mama, pulmões e vulva.[2]

Diagnóstico

Imuno-histoquímica para S-100. Observa-se células marrons, que são positivas para S-100.
Imuno-histoquímica para S-100. Observa-se células marrons, que são positivas para S-100.

O diagnóstico do CAC se dá por exame anatomopatológico, e a imuno-histoquímica pode ajudar a direcionar o diagnóstico:[1]

  • Positivo para: CK7 e CAM 5.2 no componente ductal, e SMA, S-100, calponina, p40, p63, GFAP e citoqueratina no componente mioepitelial;[1]
  • Superexpressão de MYB, ainda que não seja específico.[1][4]

O diagnóstico diferencial inclui:[1]

  • Carcinoma epitelial-mioepitelial;
  • Adenocarcinoma de células basais;
  • Adenocarcinoma polimórfico;
  • Carcinoma de células escamosas;
  • Carcinoma nasosinusal multifenotípico relacionado ao HPV.

Prognóstico e tratamento

O prognóstico do CAC depende do estadiamento TNM, margens do tumor, índice mitótico e arquitetura tumoral, mas de forma geral, é um tumor com prognóstico desfavorável a longo prazo: possui alto risco de invasão perineural, de recidiva local e à distância, com uma sobrevida em 5 anos razoável (55 a 89%), mas que se torna muito desfavorável em 15-20 anos (20 a 40%).[1][4][16][17][18][19] O risco de recidiva local varia entre 16 a 67%, e o risco de metástase entre 8 e 46%, sendo o pulmão o local mais afetado por metástase.[1][17]

A presença de arquitetura sólida é um indicador prognóstico importante, e a sua presença aumenta o risco de recidiva e de mortalidade.[1][20][21]

Classificação do grau do CAC pela arquitetura tumoral[1]
Perzin 1978[21] e Szanto 1984[20] Van Weert 2015[17], Zhang 2013[22] e Xu 2018[4]
Grau 1 (baixo grau): sem componente sólido Grau 1: sem componente sólido 
Grau 2 (grau intermediário): 1 - 29% de componente sólido  Grau 2: com componente sólido
Grau 3 (alto grau): ≥ 30% de componente sólido

Além da arquitetura tumoral, outros fatores que indicam pior prognóstico incluem sexo feminino, idade avançada, localização nasosinusal, invasão linfovascular, transformação em alto grau e invasão intraneural.[1]

O tratamento consiste na ressecção cirúrgica completa com margens livres, e a maior parte dos pacientes recebe radioterapia adjuvante pelo alto risco de recidiva local e a sobrevida a longo prazo baixa.[1] Considerando que a remoção do tumor é difícil pelo seu crescimento descontínuo, graças à invasão perineural, ilhotas tumorais podem existir sem conexão com a massa tumoral principal, e o uso da ressonância magnética é recomendado para analisar o trajeto dos nervos até a base do crânio.[2] A quimioterapia é normalmente reservada para pacientes com metástase.[1] Para os pacientes com tumores inoperáveis, recidivantes ou com doença residual após cirurgia, a radioterapia é considerada o tratamento mais eficaz.[23][24][25][26]

Ensaios clínicos investigando o efeito de inibidores de tirosina quinase como axitinibe e dovitinibe no tratamento do CAC estão em andamento.[1]

Ver também

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y Xu, Bin. «Adenoid cystic carcinoma». Pathology Outlines. Consultado em 2 de fevereiro de 2025 
  2. a b c d Zupancic, Mark; Näsman, Anders; Friesland, Signe; Dalianis, Tina (1 de abril de 2024). «Adenoid Cystic Carcinoma, Clinical Presentation, Current Treatment and Approaches Towards Novel Therapies». Anticancer Research (em inglês) (4): 1325–1334. ISSN 0250-7005. PMID 38537991 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.21873/anticanres.16929. Consultado em 2 de fevereiro de 2025 
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