Radiograficamente, o tumor é caracterizado por ser radiolúcido ou misto, contendo áreas radiolúcidas e radiopacas, com a radiopacidade sendo causada por formação dentinoide ou pela mineralização das células fantasma[3]. O diagnóstico diferencial da radiografia ou TCFC varia a depender do estágio de calcificação do tumor[3].
Evidências de transformação maligna, como pleomorfismo celular, hipercromatismo, figuras mitóticas anormais, e áreas de necrose, podendo ou não haver invasão vascular ou perineural.
Afeta normalmente indivíduos na quarta década de vida, com predileção por homens (3,4:1) e asiáticos (37,5%)[1]. Afeta mais a maxila do que mandíbula, especialmente a região anterior[1].
Diagnóstico
O diagnóstico do COCF se dá pelo exame anatomopatológico e confirmação de malignidade[2]. Outros tumores de células claras, odontogênicos ou não, podem servir para o diagnóstico diferencial[3].
A imuno-histoquímica pode ajudar a determinar o perfil tumoral. Marcadores comuns são beta-catenina, Ki67 e p53[3].
Prognóstico e tratamento
O principal tratamento é cirúrgico[1][3]. Tratamentos adjuvantes como a radioterapia e a dissecção de linfonodos de cabeça e pescoço também podem ser empregados[1]. Por ser um tumor agressivo de alta taxa de recidiva, em 63% dos casos, recomenda-se a ressecção total do tumor[3].
Metástases a distância podem ocorrer na minoria dos casos, 14,6%, sendo os pulmões (10,4%) e o cérebro (4,2%) as regiões mais afetadas[1].
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