Este apeadeiro situa-se no concelho de Vila Nova de Foz Côa, a cerca de 3,5 km do centro da vila (Torre do Relógio), via Caminho do Coa.[5]
Infraestrutura
O edifício de passageiros situa-se do lado poente da via (lado direito do sentido ascendente, para Barca d’Alva).[6] Este e as demais infraestruturas remanescentes encontram-se abandonadas, e em mau estado de conservação.[7]
A estação entrou ao serviço em 5 de Maio de 1887, em conjunto com a via férrea até ao Pocinho[3] Em 9 de Dezembro do mesmo ano abriu o lanço seguinte da Linha do Douro, até Barca d’Alva.[8][9]
Século XX
Em 1901, uma brigada técnica estava a estudar uma ligação entre esta estação e a Estrada Real n.º 34[10] (atual EN222). No entanto, em 1932 ainda não contava com qualquer acesso rodoviário.[11]
Em 1897, foi apresentado um projecto de lei que autorizava o governo a abrir concurso para várias linhas e ramais ferroviários, incluindo uma ligação entre as Linhas do Douro e Beira Alta, seguindo pelos vales dos rios Távora ou Coa.[13] No Plano Geral da Rede Ferroviária, publicado pelo Decreto n.º 18:190, de 28 de março de 1930, um dos projectos introduzidos foi a Linha do Côa, em via estreita, que se devia iniciar no Pocinho, onde se ligaria à Linha do Sabor, e terminar em Idanha-a-Nova, onde seria continuada pela Linha da Sertã, até Nazaré.[14] Esta Linha do Côa deveria passar por Pinhel, Guarda, Sabugal e Penamacor.[14]
Em 1985, Côa tinha já a categoria de apeadeiro,[6] tendo sido despromovida anteriormente.[quando?] Em 1988, foi encerrado o troço entre o Pocinho e Barca d’Alva, incluindo esta interface.[4]
CAPELO, Rui; MONTEIRO, Augusto; NUNES, João; RODRIGUES, António; TORGAL, Luís; VITORINO, Francisco (1994). História de Portugal em Datas. [S.l.]: Círculo de Leitores, Lda. e Autores. 480 páginas. ISBN972-42-1004-9 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
MARTINS, João, BRION, Madalena, SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. p. 238. ISBN989-619-078-X !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑MIRANDA, António Augusto Pereira de (16 de Abril de 1903). «Parte Official»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (368). p. 119-130. Consultado em 6 de Março de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
↑«O que se fez em Caminhos de Ferro em 1938-39»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1266). 16 de Setembro de 1940. p. 638-639. Consultado em 19 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
↑«Há Quarenta Anos»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1190). 16 de Julho de 1937. p. 367-368. Consultado em 29 de Julho de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
↑ abPORTUGAL. Decreto n.º 18:190, de 28 de Março de 1930. Ministério do Comércio e Comunicações - Direcção Geral de Caminhos de Ferro - Divisão Central e de Estudos - Secção de Expediente, Publicado na Série I do Diário do Governo n.º 83, de 10 de Abril de 1930.
↑MAIO, Guerra (16 de Março de 1950). «A infeliz linha do Douro»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1494). p. 17-20. Consultado em 6 de Março de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa