Silvio Pereira Nota: Se procura outras acepções com o termo "Silvio Pereira", veja Sílvio Pereira (desambiguação).
Silvio José Pereira (Osasco, 4 de maio de 1961), conhecido como Silvinho Pereira ou simplesmente Silvinho, é sociólogo formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, filiado e fundador do Partido dos Trabalhadores. Seu último emprego foi como secretário-geral nacional do PT, cargo do qual licenciou-se em 4 de julho de 2005, por causa de denúncias que surgiram durante o escândalo do mensalão.[1] MensalãoFicou nacionalmente conhecido pelo seu envolvimento em escândalos de corrupção, ao ter recebido um veículo Land Rover de Cesar Oliveira, da GDK Egenharia, fornecedora da Petrobras,[2] o que o fez ser chamado pela imprensa de Silvio Land Rover Pereira. No entanto, este fato jamais constou de qualquer denúncia formal apresentada[quando?] à Justiça, por decisão do próprio Procurador-Geral da República.[quem?] A mesma época, em que surgiu a noticia de saques de R$ 4.932.467,12 das contas de Marcos Valério, realizados por dirigentes nacionais, que tinham a SMPB, como agencias de propaganda de campanhas eleitorais, algo comum em período eleitoral. No dia 30 de março de 2006, o Procurador Geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF), quarenta integrantes do mensalão. O Procurador descreveu o grupo como organização criminosa e atribuiu sua liderança a José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e Sílvio Pereira. O STF recebeu a denúncia em relação a Silvio Pereira apenas quanto ao crime de quadrilha ou bando, rejeitando-a no casos dos demais crimes. Posteriormente, houve a extinção da punibilidade em razão do cumprimento de suspensão condicional do processo. PetrolãoEm janeiro de 2016, Silvio Pereira voltou a ser citado na delação premiada de Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura. Segundo os depoimentos, Silvio recebeu de 2005 até 2014 valores de R$ 50.000,00 oriundos do Petrolão, escândalo investigado pela Operação Lava Jato. Os recursos ilícitos foram pagos pelos diretores da UTC e Engevix.[3] Em 1º de abril de 2016 foi preso na 27º fase da Operação Lava Jato, batizada de Carbono 14.[4] A operação da Polícia Federal investiga crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.[5][6] Foi solto em 5 de abril, ao vencer a prisão temporária. Na decisão, o juiz Sergio Moro entendeu que não há motivos para que Pereira continue preso preventivamente.[7] Em 9 de novembro de 2016, se tornou réu de ação na Operação Lava Jato, processo derivado da 27ª fase da operação, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.[8] Em 2020, foi condenado na Lava Jato a quatro anos e cinco meses de prisão por corrupção passiva.[9] Referências
Ligações externasO Wikiquote tem citações relacionadas a Silvio Pereira.
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