Athayde Ribeiro Costa
Athayde Ribeiro Costa é um Procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), que ganhou notoriedade por integrar a força-tarefa do MPF na Operação Lava Jato, em Curitiba.[1] Em julho de 2015, durante entrevista coletiva da 16ª fase da Lava Jato que prendeu o então presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, acusado de receber R$4,5 milhões, o procurador disse que a corrupção no país está em metástase. Segundo Athayde Ribeiro da Costa, a corrupção no país pode ser comparada a um câncer. "Isso mostra que a corrupção no Brasil é endêmica e que está em metástase".[2] Em setembro de 2015, foi premiado pelo Global Investigations Review (GIR).[3] Em novembro de 2016, Athayde Ribeiro Costa diz que esquema revelado pelas investigações mostra os efeitos avassaladores da corrupção.[4] Em 27 de agosto de 2019 o Portal The Intercept Brasil divulgou trechos de diálogos realizados entre Procuradores da República da Operação Lava-Jato através do aplicativo Telegram, dentre eles o Procurador Athayde Costa. Quando da morte do irmão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando discutiam a conveniência ou não do ex-presidente deixar a prisão para comparecer ao velório, o Procurador escreveu que "eu tb acho que tem que autorizar a saida" (sic) e, porteriormente, "ou, como disse um de nós, leva o morto la na pf" (sic). No mesmo dia, a Procuradora Jerusa Viecili, que também integrava a força-tarefa da Lava-Jato, confirmou em parte a autenticidade das mensagens trocadas entre os Procuradores. Referências
Ligações externas |