Processo de cassação de André Vargas
O processo de cassação de André Vargas consiste em um processo por quebra de decoro parlamentar. Vargas foi acusado por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso e condenado na Operação Lava Jato.[1] CassaçãoNegócios com doleiroDe acordo com a Polícia Federal (PF), Vargas era sócio em negócios ilícitos de Youssef, como o laboratório de fachada Labogen, usado para lavar 113,38 milhões de dólares em contratos de câmbio fictícios. Conforme as investigações, os dois trabalhavam para enriquecer juntos, fraudando contratos com o governo federal. Mensagens de celular interceptadas pela PF evidenciaram que Vargas, que se referia ao doleiro como "irmão", exercia seu poder para cobrar compromissos de Youssef. O jornal Folha de S. Paulo revelou que Vargas chegou a viajar em férias usando um jatinho fretado pelo doleiro.[2] Resultado dos votosEm 10 de dezembro de 2014, o placar eletrônico do plenário da Câmara registrou 359 votos favoráveis pela cassação e somente um contrário, o voto do deputado José Airton (PT-CE), e seis abstenções. Para que Vargas perdesse o mandato, era necessário que, ao menos, 257 deputados votassem a favor da cassação.[1][3] DefesaDevido à ausência de André Vargas, e de seu advogado, Michel Saliba, o deputado Eurico Júnior (PV-RJ) exerceu a função de advogado ad hoc do deputado.[3]
Eurico leu a defesa apresentada pelo deputado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) quando do julgamento do recurso contra o parecer do Conselho de Ética.[3] Ver tambémReferências
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