Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) é uma instituição de ensino superior privada e católica brasileira. É mantida pela Fundação São Paulo (FUNDASP), presidida pelo Grão-Chanceler da Universidade e vinculada à Mitra Arquidiocesana da cidade de São Paulo.[1] Suas unidades de ensino estão distribuídas em cinco campi universitários, sendo quatro localizados na capital do Estado de São Paulo: Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Ipiranga e Santana, e um em Sorocaba, no interior do estado. A PUC-SP constitui uma instituição privada, filantrópica e confessional, mantida pelas mensalidades pagas pelos alunos, cujo ingresso é dado por meio do vestibular, que é de responsabilidade da Coordenadoria de Vestibulares e Concursos da PUC-SP, que também seleciona alunos para outras instituições além da PUC-SP, entre elas a FDSBC - Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Já selecionou alunos para a FMABC - Faculdade de Medicina do ABC e para a Faculdade de Direito de Franca e a Faculdade Israelita de Ciência da Saúde Albert Einstein, todavia, os processos seletivos agora são sediados, respectivamente, pela Fundação Carlos Chagas e pela VUNESP. Possui reconhecimento nacional e internacional pelo seu ensino e tradição, destacando-se em rankings brasileiros e mundiais de universidades (com as devidas observações aos critérios e metodologias empregadas), figurando na conceituada classificação "QS World University Rankings" de 2018 como sendo a 21ª melhor universidade da América Latina,[2] a 52° melhor universidade dos BRICS[3] (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e, segundo o mesmo ranking, considerada a 5° melhor universidade de todo Brasil,[4] apresentando-se como 1° colocada entre as universidades privadas brasileiras[2][4][5] - seguida pela PUC-Rio e a PUC-RS. Além disso, a consultoria britânica também coloca a PUC-SP na posição de 4° melhor universidade brasileira no critério de empregabilidade, expondo-a com a classificação de 19° se observada a América Latina como um todo.[6] Tal qualificação se repete no Ranking de Universidades do MEC, que também coloca a instituição, entre as privadas, em primeiro lugar no Estado de São Paulo e em segundo lugar em todo território nacional.[7] No Ranking Universitário Folha 2017, que é realizado pelo Jornal Folha de S.Paulo, figura na primeira posição entre as universidades privadas do Brasil no que se refere à qualidade de ensino[8] e coloca-se na sétima posição entre as universidades brasileiras com relação à visibilidade no mercado de trabalho,[8] sendo a 4° entre as privadas neste mesmo quesito. Ademais, 15 cursos da PUC-SP são os melhores do país entre as universidades privadas e outros oito estão entre os cinco melhores.[9][10][11] Na avaliação do Guia do Estudante, publicação da Editora Abril destinada a referenciar o ensino superior, a PUC-SP possuía, em 2015, nove cursos qualificados com 5 estrelas,[12] a maior nota possível, indicando excelência no ensino principalmente na área de humanidades, tais como: direito, ciências econômicas, ciências contábeis, ciências sociais, comunicação, pedagogia, história e filosofia. No ano de 2017, a PUC de São Paulo tinha sete cursos com cinco estrelas e catorze com quatro estrelas e cinco com três estrelas, obtendo 106 estrelas no total.[13][14] A maior parte da produção científica da PUC-SP está voltada para as ciências humanas, em especial as áreas de direito, economia, sociologia, educação e comunicação. Em 2013, a universidade tinha 243 grupos de pesquisa certificados no CNPq.[15] Possui 21 cursos de residência médica, 28 cursos de mestrado acadêmico, 4 cursos de mestrado profissional e 21 cursos de doutorado.[16] Mais de vinte mil dissertações e teses foram defendidas desde 1969.[17] Em números de 2008, entre os docentes, quase 90% eram mestres ou doutores: 56% eram doutores, 29% eram mestres, 6% livre-docentes e 9% especialistas.[18] Em 2010 foi publicado o 3.º Relatório de Autoavaliação Institucional (2008-2010) apontando, entre outros avanços, que naquele período, o nível de escolaridade dos funcionários técnico-administrativos da universidade havia apresentado uma melhor qualificação, em comparação com 2005 e 2009. Houve um aumento de 80% no número de funcionários com escolaridade superior e com pós-graduação, com queda do percentual de profissionais sem escolaridade e com ensino fundamental. Constatou-se também que a partir de 2007 houve uma dinamização do trabalho de formação dos funcionários técnico-administrativos pela Divisão de Recursos Humanos, em função das demandas institucionais.[19] Em 2016, a Universidade foi premiada com sua colocação no Ranking de Empresas Mais, o ranking das maiores companhias do Brasil, em sua segunda edição, realizado pelo Jornal O Estado de S. Paulo em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), a Agência Broadcast e a Boa Vista Serviços.[20] Segundo um levantamento realizado em 2016, considerando o desempenho econômico e as melhores práticas de gestão (eficiência administrativa), a PUC-SP ocupava naquele ano a 14.ª posição na lista das maiores empresas na área de Educação do país.[21][22] HistóriaFundação e primeiras décadasFundada no dia 13 de agosto de 1946 pelo Cardeal-Arcebispo da Cúria Metropolitana de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, nasceu a partir da fusão da Faculdade Paulista de Direito com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento, esta fundada em 1908. Foi reconhecida pelo Decreto-Lei nº 9.632, de 22 de agosto de 1946 – recebendo o título de Pontifícia em 20 janeiro de 1947 pelo Papa Pio XII,[23] que nomeou Dom Vasconcelos Motta como primeiro grão-chanceler da instituição.[16] Nas décadas de 50 e 60 do século XX, a instituição aproveitou-se da infraestrutura recebida das faculdades incorporadas, caso do acervo de bibliotecas e a admissão irrestrita de professores renomados. O maior exemplo foram os professores de filosofia advindos da Faculdade de São Bento, instituição que havia recebido o que foi chamado na época de Missão Belga.[24] Isto é, devido há um convênio com Institut Supérieur de Philosophie da tradicional Universidade de Louvain, a instituição herdou professores como Charles Sentroul, Michel Schooyans, Joseph Comblin, Leonardo Van Acker, entre outros.[25][26] A Faculdade Paulista de Direito teve nessa época professores que, além de terem cursado direito, fizeram o curso de filosofia da Faculdade São Bento, como o professor e diretor da faculdade Agostinho Neves de Arruda Alvim (1897-1976), o eminente professor e primeiro diretor Alexandre Correia (1890-1984),[27][28] o professor André Franco Montoro (1916-1999), entre outros. Em 1969, a Universidade criou o primeiro curso de pós-graduação do país e, em 1971, entrou em funcionamento o Ciclo Básico no estudo de Ciências Humanas, proposta pioneira no Brasil.[16] O desenvolvimento acadêmico e comunitário consolidou-se a partir dos anos 1980, com o aumento de cursos de graduação e a pós-graduação. Em 1983 foi criada a Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae), com a ampliação das atividades em pesquisa (mestrados, doutorados e iniciação científica). Foram implantados os cursos de pós-graduação em Gerontologia, graduação em Relações Internacionais, Comunicação e Artes do Corpo, Multimeios, Tecnologia e Mídias Digitais, Engenharia Biomédica, Gestão Ambiental, Ciências Econômicas com ênfase em Comércio Internacional, sendo esta a primeira graduação do país nessa área. Foi também criado o curso de graduação em Arte: história, crítica e curadoria, e Conservação e Restauro.[16] Ditadura militar e redemocratizaçãoDurante a época da Ditadura Militar, vários estudantes e professores da PUC-SP participaram de várias manifestações contra o regime, e o então Grão-Chanceler, Dom Paulo Evaristo Arns, admitiu professores de universidades públicas que tinham sido cassados pela ditadura. Nomes como Florestan Fernandes, Octávio Ianni, Bento Prado Jr., José Arthur Giannotti, Celso Furtado e Paulo Freire, perseguidos pela ditadura militar, passaram a fazer parte do quadro de docentes da universidade.[23] Em meados da década de 1970, o curso de filosofia é ameaçado de extinção, sendo que em 1974, a reitoria chegou a anunciar o fechamento do curso.[24][25] O departamento de filosofia, através de elaboração de relatórios e reorganização administrativa, reage e consegue sustentar a existência do mesmo.[25] Foi no campus sede da PUC-SP, em meados de 1977, que ocorreu a 29ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), até então proibida.[16] Pouco tempo depois, em 22 de setembro de 1977, a instituição foi local da reunião de retomada da UNE - União Nacional dos Estudantes, outrora fechada pelo regime militar. Nesta mesma reunião com estudantes de diversas universidades brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a PUC-SP foi invadida por tropas militares comandadas pelo Secretário de Segurança Pública, Coronel Erasmo Dias,[23] onde centenas estudantes foram presos. O episódio ficou conhecido como "a invasão da PUC", como descrito pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) no Jornal Folha de S.Paulo. Na manhã seguinte ao fato, o então Cardeal-Arcebispo e Grão-Chanceler da PUC-SP, Dom Paulo Evaristo Arns, ao saber do ocorrido e voltando com urgência de Roma, manifestou a frase mais marcante do período:
No começo dos anos 1980, a PUC-SP tornou-se a primeira universidade brasileira a eleger o reitor e outros cargos administrativos via voto direto dos alunos, professores e funcionários.[23] Em 1984, dois incêndios (um em setembro e outro em dezembro, sendo o último supostamente criminoso,[23]) danificaram o TUCA, Teatro da Universidade Católica. Crise da PUC-SPEm 2001, a universidade teve um déficit de R$ 4 milhões, déficit esse que cresceu no decorrer dos anos, forçando a universidade a realizar empréstimos de bancos, dando origem a uma dívida de R$ 82 milhões em 2005.[30] Os resultados puderam ser observados no resto do ano e também na maior parte do ano seguinte: alguns cursos foram fechados por baixa demanda[31] e vários professores foram demitidos[32] (embora alguns deles tenham aceitado sofrer um corte parcial nos seus salários para evitar serem demitidos[33]), gerando protestos de alunos e professores.[34] No final de 2006, a PUC-SP teve seus primeiros meses não-deficitários.[35] Em função da crise, o Cardeal Dom Cláudio Hummes, então Grão-Chanceler da universidade, nomeou dois sacerdotes como secretários-executivos da Fundação São Paulo, os padres João Julio Farias Junior e José Rodolpho Perazzolo, que já exerciam a função de procuradores da Arquidiocese de São Paulo. Eles foram os responsáveis pela segunda leva de demissões ocorridas entre 2006 e 2007, que resultaram num corte de 30% de professores e funcionários da universidade.[36] Em 2012, pela primeira vez desde que o sistema de eleição foi implementado na universidade, o candidato à reitoria mais votado (Dirceu de Mello, que já havia sido eleito em 2008) não foi nomeado quando a lista tríplice (contando com mais dois candidatos) seguiu para a ratificação do Cardeal-Arcebispo Dom Odilo Scherer, que indicou Profa. Dra. Anna Maria Marques Cintra, a terceira mais votada nas eleições.[37] Ela assumiu o cargo, mesmo tendo assinado um termo se comprometendo a só assumir se fosse a mais votada.[38] As decisões do Cardeal e de Anna Cintra foram recebidas com insatisfação por parte dos alunos, professores e funcionários, que entraram em greve e realizaram manifestações em resposta à nomeação de Anna Cintra[37] Dentre as manifestações, realizou-se um ato teatral, organizado pelo teatrólogo José Celso Martinez Corrêa,[39] no qual um boneco representando o Papa Bento XVI foi torturado, assassinado e esquartejado.[39] Em disputa judicial, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, em setembro de 2013, Anna Cintra no cargo de reitora da universidade.[40] Em 28 de outubro de 2016, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu e reafirmou a ilegalidade da greve de 2012 promovida por alunos, professores e funcionários, caracterizando-a como uma paralisação de cunho político e abusivo.[41] Em 2015, a universidade entrou num processo de reestruturação, tendo já demitido cinquenta professores em dezembro de 2014 e criando contratos emergenciais visando compensar uma ação trabalhista de cerca de R$ 30 milhões, por causa de um dissídio não pago em 2005.[42] As transformações na gestão não são apenas contrárias aos direitos trabalhistas dos professores, mas também, como muitos defendem, são contrárias aos valores confessionais daqueles que administram a própria instituição (Fundação São Paulo), posto que se opõem à encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII (aliás, que dá nome a um dos Centros Acadêmicos da PUC-SP). A encíclica defende, acima de tudo, um salário justo ao trabalhador.[43] Toda a situação de precarização dos contratos de professores e demissões, expõe a atuação tanto da nova reitora quanto da administração da Fundação São Paulo. O último anúncio dado à imprensa em 2015 foi referente à desativação do campus em Barueri, extinção de cursos com baixa demanda e fechamento de 1,3 mil vagas no vestibular até o ano de 2019.[42] Todavia, em 2016, mesmo ano em que a PUC-SP completa 70 anos, os sucessivos ajustes nas contas que perduraram por pelo menos 10 anos obtiveram algum resultado. Pela primeira vez desde a década de 1980 a universidade apresentou um balanço positivo,[44] ou seja, a dívida da entidade é menor do que a soma dos ativos. Além disso, a reitoria conquistou a aprovação do recebimento de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, que concedeu um empréstimo de R$ 27 milhões.[44] Obras foram anunciadas em diversos campus para os anos seguintes, como informa o Pe. José Rodolpho Perazzolo, Secretário-Executivo da Fundação São Paulo. O planejamento de curto prazo inclui nova pintura, modernizações quanto a acessibilidade, novas salas de aula inteligentes, reforma de auditórios, renovação dos equipamentos de informática e ampliação no número de leitos do Hospital Santa Lucinda (Sorocaba), gerido pela PUC-SP, ademais de nova entrada e praça de alimentação para o campus Monte Alegre (Perdizes), sede da universidade.[44] De acordo com a mantenedora, não estão previstos novos cortes na instituição e é reforçada a certeza de que não ocorrerá nada tão drástico como foi preciso realizar no passado. Atualmente, segundo o sacerdote, a instituição está em vias de recuperar seu funcionamento usual.[44] Estrutura OrgânicaAdministração
Faculdades
Coordenadorias
Órgãos Suplementares
Atividades AcadêmicasAtividades de EnsinoA PUC oferecia em 2016, 47 cursos de graduação entre bacharelato, licenciatura e tecnologia, e 28 programas de pós-graduação.[45] Atividades de ExtensãoA PUC-SP oferece alguns serviços à comunidade, como forma de exercer sua função social na qualidade de entidade filantrópica:
CampiPerdizesO Campus de Perdizes, situado na rua Monte Alegre e sede da universidade, é o maior da PUC-SP, tanto em tamanho quanto em número de alunos. Nele estão a Reitoria e os principais serviços administrativos da Universidade divididos em dois complexos, o Edifício Cardeal Motta (antigo Convento Carmelita datado do século XIX), também chamado de Edifício Sede ou de Prédio Velho, e o Edifício Reitor Bandeira de Mello, conhecido como Prédio Novo. Ao lado da entrada principal do Edifício Sede está o histórico e emblemático Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o TUCA. Além disso, o campus abriga o enorme acervo da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri (5° Reitora da Universidade) e a Paróquia Imaculado Coração de Maria, apelidada de Capela da PUC. Situa-se em Perdizes, na zona oeste da cidade de São Paulo. ConsolaçãoO Campus da Consolação, na rua Marquês de Paranaguá, ocupa a área da antiga sede do Instituto Sedes Sapientae próximo a ao campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e abriga os cursos de ciências exatas e tecnologia, além de alguns programas de pós-graduação. SantanaLocalizado na rua Voluntários da Pátria, a principal via do bairro paulistano de Santana, marca a nova expansão da PUC-SP para a zona norte da cidade. A Reitoria da PUC-SP, em parceria com a Cúria Metropolitana de São Paulo, estabeleceu em 2005 a Faculdade de Teologia Nossa Senhora de Assunção da Arquidiocese de São Paulo, onde situa-se o tradicional Colégio Luiza de Marillac, nela são ministrados os cursos da PUC-SP tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação lato sensu e de extensão. SorocabaNo Campus Sorocaba localiza-se a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde, que reúne os cursos de Medicina e Enfermagem. A PUC-SP participa da administração do complexo hospitalar da região, e mantém o Hospital Santa Lucinda. IpirangaA Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção foi criada em 1949 por decreto da Congregação para a Educação Católica. Na época de sua criação, a Instituição pertencia à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, da qual foi separada na prática no início dos anos 1970. Contudo, em 2009, foi reintegrada à Universidade. Oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão em Teologia. Barueri (extinto)Localizado na cidade de Barueri, o Campus marca a nova expansão da PUC-SP para outras cidades de São Paulo. A instalação do novo Campus se deu em julho de 2007, com a abertura de turmas da graduação para os cursos de Administração, Psicologia e Economia com ênfase em comércio internacional. Além desses cursos a PUC-SP oferecerá vagas para o Vestibular 2010 no curso de Fisioterapia, neste Campus. Em 2015, a prefeitura de Barueri comunicou o fim das operações da PUC-SP no campus já no próximo ano.[46] Personalidades notáveisGrão-chanceler
Reitores
14° Dr. Vidal Serrano Nunes Junior |2024 - 2028 Corpo DocenteVer artigo principal: Lista de professores da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Corpo DiscenteVer artigo principal: Lista de ex-alunos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Referências
Ligações externas
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