Em outubro de 2022, se reelegeu como deputado federal, com 65.443 votos.[15] Foi nomeado como líder da bancada evangélica após briga de Malafaia com parte dos deputados, como Samuel Ferreira, que queriam manter Cezinha de Madureira (PSC-SP) no cargo. Após a eleição, aliou-se ainda mais a Malafaia e tornou-se armamentista, afirmando que o cidadão brasileiro deveria ter o direito de comprar armas de grosso calibre, como fuzis.[16] Foi eleito em 2023 para a 2.ª vice-presidência da Câmara dos Deputados.[17]
PL 1904/2024
Em 2024, propôs o PL 1904/2024, que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao homicídio simples e o proíbe, inclusive, em casos de gestação decorrente de estupro, casos em que o aborto é permitido pela legislação atual.[18][19]
Cavalcante afirmou que propôs o PL para "testar" se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriria sua promessa de não vetar projetos de cunho moral.[20][21]
O projeto foi aceito pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, e passou a tramitar em regime de urgência após uma controversa votação simbólica,[22] o que gerou uma onda de protestos sobre seu conteúdo, visto que a proposta equipararia a pena para o aborto após 22 semanas de gestação à do crime de homicídio, ficando maior do que a pena para o próprio crime de estupro e portanto penalizando mais a vítima que o estuprador.[23][24][25]
Posteriormente, em meio às discussões sobre o projeto de lei, Sóstenes afirmou que empresas de cosméticos "se utilizavam de fetos em seus produtos", afirmação que foi considerada fake news pelos veículos de mídia. [26][27][28]
Caso de atropelamento
Em junho de 2022, na cidade de Cristalina (GO), Irma Diniz da Cruz, de 81 anos, moradora de Paracatu (MG) que seguia para Brasília (DF) em uma caminhonete, foi atingida violentamente por um veículo alugado dirigido por Sóstenes. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou a atender a ocorrência na ocasião, mas a imprensa local não noticiou o episódio e o Ministério Público Federal (MPF) sequer foi acionado para investigar o caso.[29] A apuração foi engavetada e Irma morreu no dia 30 de junho no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, vítima de politraumatismo e traumatismo craniano grave.[29]
Em sua defesa, Sóstenes confirmou que o acidente ocorreu e disse que deu apoio à família de Irma, mas não deu mais detalhes sobre o caso e disse que não se lembra da velocidade que conduzia o veículo na ocasião.[30]