Dr. Luizinho
Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, mais conhecido como Doutor Luizinho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1973) é um médico e político brasileiro filiado ao Progressistas (PP). Atualmente é deputado federal pelo Rio de Janeiro, onde por duas vezes foi secretário estadual de saúde. BiografiaÉ médico ortopedista, especialista em traumatologia e esporte com MBA Executivo em Saúde pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead – UFRJ). Antes de entrar para a política, fundou sua primeira clínica particular aos 30 anos, foi vice-presidente e secretário geral do Cosems RJ entre 2013 e 2015 e membro do Conselho Brasileiro dos Executivos em Saúde (CBEXS). Em 2013, assumiu a secretaria municipal de saúde de Nova Iguaçu durante a gestão de Nelson Bornier, permanecendo até 2015. No final do mesmo ano, foi convidado pelo então governador Luiz Fernando Pezão a assumir a secretaria estadual de Saúde a partir do dia 1° de janeiro de 2016, onde permaneceu até o início de abril de 2018, quando deixa o cargo para se candidatar a deputado federal nas eleições de outubro do mesmo ano.[1] Carreira políticaFoi eleito para seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados com 103 745 votos, sendo o mais votado do Progressistas no estado e o décimo primeiro no geral.[2] No Congresso, presidiu a Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, única que funcionou no parlamento durante o ano de 2020 e que foi fundamental para convencer o Governo Federal a aportar recursos na pesquisa da vacina de Oxford-AstraZeneca, permitindo à Fiocruz firmar acordo para produzir o imunizante.[carece de fontes] Em 2021, Luizinho foi eleito presidente da Comissão de Seguridade Social e Família. Em março de 2021, o deputado protocolou um projeto que dava desconto no Imposto de Renda a empresas e pessoas que contratarem leitos privados para uso do Sistema Único de Saúde (SUS).[3] Outro projeto seu, aprovado por votação simbólica na Câmara em abril, cria uma carteira digital de vacinação.[4] Foi reeleito deputado federal nas eleições de 2022 com 190 071 votos, a quarta maior votação do estado.[5] No início de 2023, porém, se licenciou do mandato para reassumir a secretaria estadual de saúde do Rio de Janeiro, a convite do governador fluminense Cláudio Castro.[6] Deixou a pasta em 12 de setembro de 2023 para retornar à Câmara dos Deputados, assumindo a liderança do Progressistas na casa.[7] O deputado chegou a ser considerado para o cargo de ministro da Saúde, numa possível substituição da ministra Nísia Trindade por uma indicação do Centrão.[8] Não foi a primeira vez que Dr. Luizinho foi considerando para o cargo; durante o governo Bolsonaro, ele também chegou a ser considerado como possível substituto do general Eduardo Pazuello.[9] Preterido, a não indicação acabou gerando maior tensão entre o Centrão e o presidente.[10][11] Em outubro de 2024, descobriu-se que pacientes que receberam órgãos transplantados pelo SUS haviam sido contaminados com o vírus HIV, após exames feitos por um laboratório privado contratado pela Fundação Saúde.[12] O laboratório responsável tinha como sócios parentes de Luizinho (um primo e o marido da tia).[13][14] A irmã do deputado também trabalhava na Fundação Saúde e foi posteriormente exonerada.[15][16] Em entrevista ao Globo, Dr. Luizinho questionou: "se um parente meu puxar uma arma e matar alguém, eu que sou o culpado?".[17] Segundo o jornal Metrópoles, o escândalo do laboratório acabou com a possibilidade de Luizinho suceder no cargo o presidente da Câmera, Arthur Lira, que não mais bancaria sua candidatura com o receio de novas investigações.[18] O Diário do Rio se questionou se essa foi a morte política de Dr. Luizinho, ressalvando, no entanto, que se o deputado souber administrar bem a repercussão do escândalo logo estará de volta.[19] O deputado apresentou um projeto de lei (n.º 3327/2024) modificando o Código Brasileiro de Aeronáutica para tornar obrigatório apetrechos de segurança para situações anormais de voo, a exemplo de um paraquedas para a própria aeronave.[20] O projeto foi criticado por não possuir viabilidade técnica.[21] Referências
Ligações externas
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