Independentes de Olaria
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Independentes de Olaria é uma escola de samba localizada no bairro de Olaria, na Zona da Leopoldina, região histórica e mais antiga da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. As cores azul e branco são uma homenagem ao Olaria Atlético Clube. Foi fundada em 3 de Abril de 2017 pelo atual presidente Brenno Araujo. Em Dezembro do mesmo ano foi batizada pela vizinha e coirmã Imperatriz Leopoldinense.[1] Sua quadra se localiza na Rua Alfredo Barcelos, n.º 711, próximo à Estação de trem SuperVia Olaria e Estação BRT Olaria (Cacique de Ramos). História
Desfilou pela primeira vez na Série E do Carnaval Carioca no desfile do dia 17 de fevereiro de 2018, sábado das campeãs com o enredo "Janaína, a Índia que Virou Sereia do Mar". A escola contou a lenda Afro-Indígena baseada na poesia “Janaína”, de Vinícius do Nascimento, que versa a estória de uma índia que virou sereia. A escola sagrou-se campeã e obteve a promoção.[2] Na apuração final com 179,6 pontos, venceu o grupo com a diferença de 0,2 da segunda colocada conseguindo o acesso a série D da competição do carnaval 2019.
Com o enredo "De Canto em Canto te Conto um Conto", a escola fez uma viagem pelos contos tradicionais populares registrados pelo folclorista Câmara Cascudo. A agremiação percorre pelo olhar da criança dos contos populares, resgatando a infância folclórica e regional, das histórias passadas por gerações, adaptadas e reinterpretadas de outras culturas, ganhando contornos e retratos do Brasil. Na apuração final obteve a terceira colocação conseguindo o acesso ao grupo especial da Intendente.[carece de fontes]
Na sua estreia no grupo especial da Intendente, com o enredo "O Acólito do Rei - As Memórias do Padre Perereca", a escola contou a história de Luiz Gonçalves dos Santos (Padre Pereca) de onde surgiram as primeiras "Fake News no Brasil". Para puxar o saco do Rei, todas as suas crônicas e narrativas apenas um olhar aparecia, ignorando, de forma até cômica, os problemas que aqui surgiam. Um jeitinho “pererequês” que brasileiro se fez. Construindo um olhar maravilhoso de um governo. Neste mesmo ano perdeu o então carnavalesco Guilherme Estevão para a Império da Tijuca, mas após uma reviravolta em que o anterior carnavalesco virou diretor cultural e a definição de Marcos Januário como seu sucessor.[3] Na apuração final obteve o décimo quarto lugar e se manteve no grupo.
Depois da pandemia do coronavírus que impediu a realização do carnaval em 2021, o tão aguardado desfile aconteceu no mês de abril de 2022., ano em que a Série Prata foi dividida em dois grupos, com desfiles na Sexta e Sábado, ascendendo a Série Ouro os primeiros colocados de cada um. Com o enredo "Batuque Pra Penha" a Independentes de Olaria mais uma vez reafirmou seu compromisso e função de resgatar e exaltar as raízes e essências históricas e culturais da Zona da Leopoldina. Dessa vez, realizou o seu Carnaval na Intendente Magalhães trazendo aquela que é a mais expressiva festa do povo de nossa região. Histórica e transformadora, a união do sagrado e do profano, do místico e popular, a festa de Nossa Senhora da Penha contada e cantada pelo seu povo. Da origem lendária da devoção e peregrinação a Santa, até a transformação de Penha em “madrinha do samba carioca”, e dos festejos aos seus pés, das negras baianas, dos malandros, dos sambistas e populares. Toda essa narrativa embalada pelos cantares e canções que não só retratavam a devoção, mas foram as crônicas musicadas de nossa sociedade ao longo de muitos anos. O Lobo Forte da Leopoldina pediu a benção e proteção a Nossa Senhora e, com muita alegria e fé, fez “Batuque pra Penha”. Na apuração final obteve o terceiro lugar no grupo de sexta-feira.
“A Independentes de Olaria embarca nos mistérios e saberes do Merìndílógún, o oráculo que une o Orum e o Ayé, sendo poderoso canal de comunicação com as divindades. Contaremos suas histórias transmitidas através da palavra de velhos sábios, histórias essas essenciais para a disseminação de uma das práticas mais importantes nas religiões de matriz africana. Atravessaremos junto à Calunga, onde reis, rainhas e sacerdotes que aqui desembarcaram, resistiram a toda dor da escravidão, fincando seus cultos em solo brasileiro, mantendo o contato com seus ancestrais. Hoje o jogo ultrapassa as fronteiras da religiosidade. Quem nunca quis tirar a sua sorte? Se todos buscam equilíbrio na vida e respostas para as indagações ontológicas que nos permeiam, chegou a vez do Lobo Forte da Leopoldina conhecer o seu destino na folia e exaltar um aspecto tão fundamental na cultura afro-brasileira. Na apuração final obteve o quinto lugar no grupo de sábado. SegmentosPresidentes
Intérpretes
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira
Diretores
Coreógrafos
Corte de Bateria
Carnavais
Referências
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