Flor da Mina do Andaraí
Clube Carnavalesco Escola de Samba Unidos da Flor da Mina do Andaraí ou simplesmente Flor da Mina do Andaraí é uma escola de samba sediada no bairro do Andaraí, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Foi fundada em 12 de dezembro de 1962, oriunda do bloco Flor da Mina do Andaraí, tetracampeão do Grupo A dos Blocos. [3] Seu padroeiro é São Sebastião.[4] HistóriaA Flor da Mina teve sue primeira participação como Escola de Samba nos desfiles Oficiais no ano de 1993, consagrando-se a vitoriosa com o enredo Alô seu Garcia: De Conversa em Conversa, Desce outra Garçom. O sucesso veio novamente em 1995, ocasião do enredo Verde e Rosa, Porque não? Em 1996 a escola conquistou o bicampeonato com o enredo Deus Baco – O Vinho Nosso de Cada Dia. No entanto, a ascensão meteórica da escola do Andaraí seria barrada por uma série de eventos dignos das bandas de rock americanas. No mesmo ano de 1996, o fundador Carlinhos Melodia deixa o Andaraí para retornar à Lins Imperial, passando a presidência a José Augusto Rello da Souza, homem de confiança de Miro Garcia em maio de 1996. Em 1996, o presidente da agremiação faleceu, o que causou uma grande comoção, forçando a interrupção das participações nos desfiles oficiais. A Flor da Mina manteve suas atividade restritas à comunidade do Andaraí, sendo administrada por integrantes da própria comunidade. Após várias tentativas de se formar uma diretoria, em meados de 2002 aconteceu o retorno do fundador Carlinhos Melodia, que logo conseguiu trazer pessoas que garantiram o retorno da Flor da Mina aos desfiles oficiais, o que aconteceu logo no carnaval seguinte, voltando a ser reintegrada à AESCRJ em 2003. Ao retornar, foi reintegrada às competições no equivalente à Sexta Divisão do Carnaval daquele ano. O sucesso alcançado foi além das expectativas, já que a Escola havia interrompido suas atividades por seis longos anos. No primeiro desfile, sagrou-se Campeã, com nota máxima em todos os quesitos, desenvolvendo o Enredo: São Gonçalo Visita São Sebastião e Conta sua História. Grande sinal de que a Escola estava no caminho certo, foi o desfile do ano seguinte (2004) com o Enredo: O Carnaval Ganhou Mais Vida com a Influencia Africana Através do Salgueiro, alcançando o bicampeonato e quarto título como Escola de Samba sob a Direção de Carlinhos Melodia, também conquistando a pontuação máxima em todos os quesitos!! O ano de 2005 marca a grande vitória da Escola, pois, ao desfilar pelo Grupo C da AESCRJ, sagra-se Vice-Campeã do Grupo, conquistando o direito de retorno ao palco máximo do Carnaval Carioca com o Enredo: Andira-y, contando a história do bairro onde a Escola nasceu e homenageando o grande empresário dos transportes que vinha acolhendo a Escola, o Sr. Jacob Barata, pela sua importância no desenvolvimento socioeconômico do bairro. No carnaval seguinte, a Flor da Mina recebeu força total da Família Barata e de vários empresários que não mediram esforços para manter a escola na Marquês de Sapucaí.[carece de fontes] Com o Enredo: Da Cadeirinha ao Metro eu também vou... de autoria de Eurico Galhardi e Rosane Barata, a Escola obteve a 8ª colocação e permaneceu no Grupo de Acesso B (3ª Divisão). Em 2007 obteve somente a 14ª colocação, fazendo-a retornar para o Grupo de Acesso C (4ª Divisão), devido à falta de compromissos de profissionais que não entregaram fantasias para o desfile.[carece de fontes] Em 2008, a escola foi para a Estrada Intendente Magalhães com um enredo de autoria da mesma dupla, que abordava a ideologia do negro na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro. Para confeccionar o Carnaval, a Flor da Mina contratou o experiente carnavalesco Rodrigo Sampaio que em parceria com o debutante Diangelo Fernandes, conquistam a 4ª colocação. Em 2009, aproveitou seu melhor momento em termos de organização, e, ao contar o Enredo: Eu Era Feliz e Não Sabia… comandada pelos carnavalescos Rodrigo Sampaio e Diangelo Fernandes, sobre a influência da infância nas brincadeiras adultas, conseguiu o Vice-Campeonato do Grupo de Acesso C (4ª Divisão), e conquistou o grande sonho de retornar ao carnaval da Marquês de Sapucaí. Em 2010, a escola escolheu o enredo Vela, ainda sob a orientação carnavalesca de Rodrigo Sampaio. Voltou com vontade para o Grupo de Acesso B (3ª Divisão), mas novamente prejudicada pelas fantasias, terminou apenas na 12ª posição, sendo assim rebaixada para a 4ª divisão. Em 2011, a Escola viu o moral cair após o rebaixamento. A Escola acostumada com títulos em sequência fez um desfile irreconhecível e terminou o carnaval deste ano na 15ª colocação, sendo relegada ao Grupo de Acesso D (5ª Divisão). Em 2012, homenageou a ex-baluarte da Mangueira Dona Zica, com o Enredo: Eternamente, Tia Zica da Mangueira, comandada novamente pelo carnavalesco Rodrigo Sampaio. A Flor da Mina do Andaraí abriu a noite de desfiles, mas teve graves problemas e só conseguiu iniciar seu desfile com mais de dez minutos de cronômetro rolando. Sua alegoria estava inacabada, a bateria desfilou sem fantasias e não houve ala de baianas. Como resultado, ficou no final da tabela. Em 2013, a Flor da Mina desfilou após um incêndio no barracão em outubro de 2012. O desfile apresentou diversos problemas, principalmente com as fantasias, valendo a penúltima colocação. Entretanto, conseguiu ganhar na Justiça o direito de permanecer no Grupo de Acesso D (5ª Divisão) com as outras duas escolas que terminaram nas três últimas posições. Em 2014, não desfilou por conta de um imbróglio jurídico com a AESCRJ. Em 2015, foi a penúltima a desfilar pela Série D (5ª Divisão).[5] Contou a história dos Bandeirantes em busca de riquezas nas nossas terras e terminou na 10º posição dentre 12 escolas, livrando-se do rebaixamento para a nova Série E (6ª Divisão). Em 2016, a Flor da Mina teve sua administração completamente renovada e trouxe de volta o carnavalesco Clóvis Costha. O desfile teve um nível mais elevado e sem dúvidas foi o melhor dos últimos 5 anos, o que lhe garantiu o título. Em 2017, a Flor da Mina foi a décima a entrar na Avenida e se apresentou com 600 componentes. O intérprete Eduardo Dias soltou a voz com emoção ao apresentar o samba-enredo de 2017. Com a força do samba dos compositores Fabio de Deus, Erivelto Silva e Edu Casa Leme, a escola passou com muita alegria, animação e evolução. Outro ponto alto do desfile foi a comissão de frente comandada pelo coreógrafo Márcio Elias, a qual representou a “Super mãe brasileira” e as “tarefas do dia a dia de uma super mãe solteira”. A Flor da Mina mostrou bom gosto nas fantasias de várias alas, com destaque para as dos casais de mestre-sala e porta-bandeira, Gerson Anjos/Grazy Alves; Francisco Alves/Estefanny. Os figurinos dos destaques do abre-alas também mereceram menção positiva. A rainha de bateria usou luz de neon no figurino dourado, abrilhantando a bateria do mestre George Ferreira, a qual manteve o ritmo durante o andamento do desfile. Infelizmente a Flor da Mina estourou o tempo de desfile em dois minutos e acabou perdendo 2,2 pontos. Ao final da apuração, a Flor da Mina amargou a última posição (14º lugar). Mesmo se não tivesse perdido pontos, terminaria no 11º lugar e, ainda assim, seria rebaixada. Em 2018, levou o enredo sobre os irmãos santos Cosme e Damião à Intendente, mesmo com um samba animado e com a escola apresentando uma harmonia não vista em anos foi rebaixada novamente. Em 2019 após não querer se licenciar à ACAS, nova entidade que passou a reger os desfiles da Série E, comprou a vaga da Unidos das Vargens e assim, passou a desfilar na Série C com o nome fantasia temporário de Unidos da Flor da Mina do Andaraí.[6] Em 2020, com a reorganização dos grupos da LIESB, a escola foi realocada no Grupo Especial da Intendente Magalhães, equivalente à terceira divisão do Carnaval. SegmentosPresidência
Intérpretes
Comissão de Frente
Mestre-sala e Porta-bandeira
Bateria
Direção
Carnavais
TítulosA escola possui cinco títulos de campeã conquistados em grupos de acesso. Em seu desfile de estreia, no ano de 1993, conquistou o seu primeiro título, com o enredo "Alô alô seu Garcia, de conversa em conversa, desce outra, garçom". Desfilou algumas vezes no Grupo B - a terceira divisão do carnaval carioca - tendo seu melhor resultado em 2006, quando terminou em oitavo lugar. Nunca desfilou nos Grupos A e Especial, as primeiras divisões do carnaval do Rio de Janeiro.
PremiaçõesPrêmios recebidos pela Escola de Samba Flor da Mina do Andaraí.
Referências
Ligações externas
|