O Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA de 2021 foi a 72.ª temporada da Fórmula 1, que é reconhecido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o órgão regulador do automobilismo internacional, como a mais alta categoria de competição para carros de corrida monopostos. A temporada contou com 22 etapas, realizadas em diversos países ao longo do ano, iniciando no Barém em 28 de março e encerrando nos Emirados Árabes Unidos em 12 de dezembro. Foi uma temporada marcada pelo retorno da equipe Aston Martin à categoria, que havia participado pela última vez em 1960. Max Verstappen, da Red Bull Racing-Honda, conquistou seu primeiro campeonato de pilotos, tornando-se o primeiro holandês e o primeiro piloto com motor Honda a vencer o campeonato desde Ayrton Senna em 1991.[1]
A disputa pelo título foi intensa entre Max Verstappen e Lewis Hamilton, da Mercedes, com ambos disputando a liderança do campeonato e protagonizando momentos marcantes ao longo da temporada. O campeonato foi decidido na última corrida em Abu Dhabi, onde Verstappen e Hamilton chegaram empatados em pontos. Na última volta da corrida, Verstappen ultrapassou Hamilton após uma relargada, garantindo seu título. A Mercedes protestou, mas a FIA manteve o resultado e introduziu mudanças na estrutura de controle de corridas para a temporada seguinte, como a substituição de Michael Masi no cargo de diretor de corridas.
A Mercedes conquistou o campeonato de construtores pela oitava vez consecutiva, enquanto o campeonato marcou também a aposentadoria de Kimi Räikkönen, campeão mundial em 2007. Foi a primeira temporada desde 2008 em que o piloto campeão não fazia parte da equipe vencedora do campeonato de construtores, destacando ainda mais o equilíbrio entre as principais equipes da competição.
A McLaren, após três temporadas usando motores fornecidos pela Honda e três pela Renault, voltou a usar os motores Mercedes. A equipe já havia usado motores Mercedes de 1995 a 2014.[67][68][69]
A Renault foi rebatizada para Alpine, após uma reestruturação da organização interna das duas empresas.[72]
Mudanças nos pilotos
Sebastian Vettel deixou a Ferrari no final do campeonato de 2020.[73] O tetracampeão mundial deixou a equipe depois de disputar seis temporadas. A vaga deixada por Vettel foi ocupada por Carlos Sainz Jr., que saiu da McLaren.[74]Daniel Ricciardo se transferiu da Renault para a McLaren, onde substituiu Sainz.[75] A vaga deixada por Ricciardo na equipe francesa foi ocupada por Fernando Alonso, que retornou a Fórmula 1 após ter disputado sua última corrida em 2018, pela McLaren.[19][76]
Daniil Kvyat deixou a equipe AlphaTauri no final do campeonato de 2020.[80] Sua vaga foi ocupada por Yuki Tsunoda, terceiro colocado da Fórmula 2 em 2020. Tsunoda se tornou o primeiro piloto japonês de Fórmula 1 desde Kamui Kobayashi em 2014 e sendo o primeiro piloto de Fórmula 1 nascido depois de 2000.[15]
Calendário
Os seguintes vinte e dois Grandes Prêmios foram realizados como parte do calendário da temporada de 2021:
A Liberty Media, detentora dos direitos comerciais do esporte, anunciou que haveria espaço para o calendário de 2021 se expandir além das vinte e duas corridas originalmente adicionadas ao calendário de 2020.[85] Os regulamentos esportivos foram alterados para permitir um máximo de vinte e cinco GPs por ano.
O Grande Prêmio dos Países Baixos deve ser revivido,[86] com o evento programado para ocorrer no circuito de Zandvoort.[86] A corrida marcará a primeira vez que o Grande Prêmio dos Países Baixos será disputado desde 1985. O Grande Prêmio dos Países Baixos havia sido incluído no calendário de 2020, mas foi cancelado em resposta à pandemia de COVID-19.[86]
O Grande Prêmio da Arábia Saudita fará sua estreia, com uma corrida noturna a ser realizada em um circuito temporário na cidade de Gidá, que se tornará no terceiro local a sediar uma corrida noturna após Singapura e Barém.[87] Outros planos para mover o Grande Prêmio para Qiddiya no futuro também foram tornados públicos.[88] Os planos para a realização de um Grande Prêmio em Qiddiya a partir de 2023 foram propostos desde janeiro de 2020.[89]
O Grande Prêmio do Vietnã teria feito sua estreia, com a corrida marcada para acontecer na capital Hanói, no Circuito Urbano de Hanói. O evento havia sido incluído no calendário de 2020, mas foi cancelado em resposta à pandemia de COVID-19.[90] O Grande Prêmio foi retirado do calendário de 2021 devido à prisão por acusações de corrupção do presidente do Comitê do Povo de Hanói, Nguyen Duc Chung, um dos principais responsáveis pela organização da corrida.[91]
Outras mudanças no calendário estão planejadas após a interrupção do campeonato de 2020 provocada pela pandemia de COVID-19:
Os Grandes Prêmios de Azerbaijão e de Mônaco retornaram ao calendário.[93][94][95] Esses eventos foram removidos do cronograma revisado para 2020 devido às dificuldades de logísticas associadas ao estabelecimento de um circuito de rua em um curto período de tempo.[96][97]
Os Grandes Prêmios de 70.º Aniversário, Eifel, Sakhir e Toscana não foram incluídos na lista de corridas programadas para 2021. Esses eventos foram introduzidos especificamente no calendário de 2020 em resposta à pandemia de COVID-19, para garantir que o maior número possível de corridas fosse realizado.[99]
A Liberty Media também chegou inicialmente a um acordo com os organizadores para sediar uma segunda corrida nos Estados Unidos. Os planos para realizar a corrida em um circuito em Miami Gardens foram revelados.[100][101]
O Grande Prêmio da China, que estava previsto para o dia 11 de abril, foi cancelado juntamente com a reformulação das datas do calendário.[92] O Grande Prêmio do Canadá, que estava previsto para ocorrer em 13 de junho, foi cancelado por conta das medidas restritivas de viagens impostas pelo governo local por conta da pandemia de COVID-19, sendo substituído pelo Grande Prêmio da Turquia.[106] Contudo, a etapa da Turquia também foi cancelada e substituída pelo Grande Prêmio da Estíria.[107] Em 4 de junho, devido as restrições da pandemia, a FIA confirmou o cancelamento do Grande Prêmio de Singapura.[108] Com isso, o Grande Prêmio da Turquia retornou novamente ao calendário da Fórmula 1 de 2021, desta vez, como substituto da etapa de Singapura.[109] Em 6 de julho, o Grande Prêmio da Austrália também foi oficialmente cancelado pela Fórmula 1 em razão das restrições causadas pela pandemia.[110] Em 18 de agosto, foi a vez do Grande Prêmio do Japão ser cancelado.[111]
Corridas sob contrato para realização em 2021, porém foram canceladas ou adiadas:
O campeonato de 2021 introduziu mudanças significativas nos regulamentos, incluindo a governança do esporte e as regras esportivas. Alterações nos regulamentos técnicos foram planejadas, mas foram adiadas em março de 2020 em resposta à interrupção provocada pela pandemia de COVID-19.[120] Essas mudanças de regra serão introduzidas em 2022.[121][122]
Regulamento financeiro
O campeonato introduziu um limite de orçamento, com equipes limitadas a gastar no máximo 145 milhões de dólares por ano,[123] passando a ser necessário as equipes a usar mais materiais disponíveis comercialmente e elas tinham que enviar seus dados financeiros com suas despesas anuais.[124] Algumas equipes solicitaram uma redução ainda maior do limite de orçamento para 100 milhões de dólares, citando preocupações de que o impacto financeiro a longo prazo provocado pela pandemia de COVID-19 ameaçasse o futuro de até quatro das atuais equipes.[125][126]
O valor do limite de orçamento era definido para vinte e uma corridas; cada corrida adicional aumentaria o limite em 1 milhão de dólares e vice-versa: cada corrida removida do calendário programado para 21 corridas reduziria o limite de orçamento em 1 milhão de dólares.[127] No entanto, o limite de orçamento não incluía o orçamento de marketing, os salários dos pilotos e os salários dos três principais executivos da equipe. Havia restrições adicionais que determinavam como o prêmio em dinheiro poderia ser gasto.[128] O limite aplicava-se apenas às despesas relacionadas ao desempenho do carro, que permanecerão em vigor até 2026.[127] No caso de uma equipe violar os regulamentos financeiros, ela poderia ser penalizada de três maneiras distintas. Por uma violação processual, as equipes seriam multadas caso a caso. As equipes podiam receber uma série de punições por exceder seu orçamento anual, que incluiam dedução de pontos no campeonato, redução do tempo de teste, proibição de corrida ou, nos casos mais graves, desclassificação do campeonato.[127]
Regulamento técnico
Por conta da dificuldade financeira causada pela pandemia de COVID-19, as equipes passaram a ter um limite de modificações em seus carros para a temporada de 2021.[129][130] No entanto, algumas mudanças foram exigidas pela FIA, incluindo ajustes no assoalho do carro que foram projetados para reduzir os níveis de arrasto aerodinâmico.[131] As equipes também puderam solicitar uma dispensa especial para fazer alterações, principalmente no caso da McLaren, que recebeu permissão para modificar seu carro para acomodar a mudança de motores Renault para Mercedes.[132] Isso levou a FIA a introduzir um sistema de "tokens" por meio do qual as equipes receberam um número específico que podia ser trocado pela introdução de atualizações de componentes específicos.[133][134]
Em 2020, o assoalho era instalado em linha reta de uma área adjacente ao cockpit para um ponto à frente do pneu traseiro. No entanto, a partir de 2021, esse ponto à frente do pneu foi movido cerca de 10 centímetros (3,9 polegadas) para a parte interna do carro, tornando a borda do piso uma linha diagonal quando vista de cima. Esperava-se que essa mudança reduzisse os níveis de arrasto aerodinâmico em 5%.[135][136] Além disso, algumas ranhuras na borda do piso foram removidas, os winglets do duto de freio foram estreitados em 4 centímetros (1,6 polegadas) e as bordas do difusor foram estreitadas em 5 centímetros (2 polegadas). Esperava-se que essas três mudanças reduzisem os níveis de arrasto aerodinâmico em mais 5%, o que significa que os regulamentos de 2021 teriam uma redução total de 10% no arrasto. No entanto, esperava-se que as equipes aumentassem o arrasto de outros componentes em 4 a 5% durante o inverno, portanto, a redução geral prevista do arrasto aerodinâmico era de aproximadamente 5%.[137]
O sistema de direção de eixo duplo, desenvolvido pela Mercedes em 2020 foi proibido a partir de 2021.[138] O sistema de direção de eixo duplo permitia que o piloto ajustasse a borda das rodas dianteiras para otimizar a aderência, puxando ou empurrando o volante.[139]
Regulamentos esportivos
As equipes passaram a ser obrigadas a permitir que um piloto que tenha competido em menos de dois Grandes Prêmios substituísse um de seus pilotos em uma sessão de treinos livres da sexta-feira ao longo da temporada. Embora estas regras tivesse como objetivo dar uma chance a mais aos novos pilotos testarem um carro de Fórmula 1, as equipes podiam cumprir o requisito se um de seus pilotos regulares estiver em sua temporada de estreia.[140][141]
Após o erro da Mercedes durante o Grande Prêmio de Sakhir de 2020, onde George Russell recebeu os pneus dianteiros destinados para Valtteri Bottas durante um pit stop, a FIA ajustou as regras de uso de pneus. Os pilotos que usassem conjuntos de compostos misturados ou usasse conjuntos alocados para outro piloto em seus carros teriam permissão para completar duas voltas antes de ir ao box para corrigir o erro antes de sofrer uma punição. De acordo com as regras anteriores, os pilotos poderiam ser desclassificados assim que esse erro ocorresse.[142]
O tempo limite de corrida para corridas com bandeira vermelha também foi reduzido de 4 para 3 horas.[143]
A categoria tinha restrições aos limites de pista: todas as vezes que um carro passasse dos limites da pista no trecho, as equipes eram avisadas pelo sistema oficial de mensagens da cronometragem. Nos treinos, os tempos de volta eram automaticamente anulados. Na corrida, os pilotos podiam ultrapassar os limites de pista apenas duas vezes (na soma dos três trechos). Na terceira, ele recebia a bandeira preta e branca de advertência. A partir da quarta, o caso era avaliado pelos comissários e uma punição poderia ser aplicada. Em todos os casos descritos no parágrafo anterior, o piloto só podia retornar à pista com segurança e sem ganhar uma vantagem duradoura. Importante: em uma disputa de posição em que o piloto fosse forçado para fora da pista, os comissários julgavam cada situação individualmente, como já ocorria normalmente. E a investigação era informada pelo sistema oficial de mensagens da cronometragem.[144]
Estrutura do fim de semana de corrida
Para a temporada de 2021, a programação do final de semana de corrida foi alterada. De acordo com os regulamentos anteriores, um final de semana de corrida se estendia por quatro dias, com a quinta-feira sendo reservada para a mídia, eventos promocionais e fiscalização. No entanto, de acordo com os novos regulamentos, todos os eventos da quinta-feira foram movidos para a manhã da sexta-feira, com o tempo entre as atividades de sexta-feira sendo reduzido. Os carros ficavam em condições de parque fechado após o final do terceiro treino livre, ao invés da qualificação, restringindo ainda mais as equipes e os pilotos que poderiam realizar grandes mudanças nas configurações antes da corrida.[145] A duração das duas sessões de treinos livres de sexta-feira foi reduzida de 90 minutos (como vinha sendo desde a temporada de 2007) para 60 minutos.[146][147]
As equipes discutiram e votaram a adoção de corridas de curtas (sprint) no sábado em alguns Grandes Prêmios. A proposta afirmava que a qualificação para essas corridas sprint seria realizada na tarde de sexta-feira, no lugar da segunda sessão de treinos livres, e que as corridas seriam de aproximadamente um terço da distância completa do Grande Prêmio, com os pilotos nos oito primeiros lugares recebendo a metade dos pontos normais. Se o teste fosse aprovado e bem-sucedido, era proposto que as corridas sprint fossem introduzidas em um número maior de eventos para a temporada de 2022.[150]
Em 26 de abril, foi anunciado que seria inserido nos Grandes Prêmios da Grã-Bretanha e da Itália e em mais um a ser anunciado uma qualificação no formato de corrida curta (sprint), fazendo com que os finais de semana fossem formatados da seguinte forma nestes eventos: na sexta-feira, o primeiro treino livre era mantido nos mesmos formatos utilizados nas outras etapas, enquanto no horário do segundo treino livre era realizada a qualificação no formato atual de três sessões (Q1, Q2 e Q3), definindo o grid de largada para a qualificação de sprint no dia seguinte.[151] No sábado, era realizado um treino livre no mesmo horário das etapas anteriores, e no horário da qualificação era realizada a qualificação de sprint, uma corrida que percorria uma distância de 100 quilômetros (17 voltas em Silverstone e 18 voltas em Monza) e seu resultado definia o grid de largada para a corrida principal, a ser realizada na mesma programação de domingo.[152]
Nesta qualificação de sprint, não havia cerimônia de pódio, contudo eram destinados três pontos ao vencedor, dois ao segundo colocado e um ponto ao terceiro colocado.[151] Após a qualificação da sexta-feira, as equipes podiam realizar algumas modificações nos carros, porém eles estavam oficialmente em parque fechado apenas após a qualificação de sprint no sábado.[152]
Pré-temporada
Os testes de pré-temporada foram realizados entre os dias 2 e 4 de março, novamente no Circuito de Barcelona-Catalunha em Montmeló, Espanha. Como os carros tinha sido pouco desenvolvimentos em relação a temporada de 2020, a FIA optou por reduzir o número de dias de testes de seis para três. Estava prevista também a realização dos testes no Circuito Internacional do Barém, porém Barcelona foi novamente escolhida para facilitar a logística das equipes.[153] Entretanto, com o adiamento do Grande Prêmio da Austrália, com o Grande Prêmio do Barém tornando-se a abertura da temporada, a pré-temporada foi transferida para o Barém, em razão de fazer mais sentido em termos logísticos.[154]
Desde 2011, a Pirelli tem sido a fornecedora oficial de pneus dos campeonatos de Fórmula 1. Como mudança nesta temporada, a Pirelli, a pedido da FIA, decidiu simplificar os nomes que indicam os pneus de pista seca, sendo eles "Macio" (cor vermelha), "Médio" (cor amarela) e "Duro" (cor branca).[158] O tipo de composto utilizado era separado em nomenclaturas (do C1, o mais duro e com maior resistência, ao C5, o mais macio e com menor resistência), sendo separado para cada Grande Prêmio três dos cinco compostos disponíveis pela Pirelli.[159]
Compostos de pneus fornecidos pela Pirelli para a temporada de 2021 da Fórmula 1
Nome do composto
Cor
Banda de rolamento
Condições de condução
Aderência
Longevidade
Macio
Vermelho
Slick (P Zero™)
Seco
Muito alta
Muito baixa
Médio
Amarelo
Slick (P Zero™)
Seco
Média
Média
Duro
Branco
Slick (P Zero™)
Seco
Muito baixa
Muito alta
Intermediário
Verde
Sulcos (Cinturato™)
Molhado
—
—
Chuva
Azul
Sulcos (Cinturato™)
Molhado
—
—
A Pirelli anunciou em 19 de fevereiro de 2021 a escolha dos compostos de pneus para cada Grande Prêmio.[160]
Tanto a pole quanto a vitória foram de Hamilton,[174] tendo o britâncio alcançado a marca de 100 pole positions na carreira.[175]
O Grande Prêmio seria realizado a portas fechadas devido à pandemia de COVID-19 na Espanha. Porém, em virtude de uma alteração no protocolo de atendimento em Barcelona, o evento recebeu aprovação para um público de 1.000 pessoas. Os presentes na corrida eram membros do Circuito de Barcelona-Catalunha que precisavam de se candidatar.[176]
Grande Prêmio de Mônaco
Esta corrida marcou a 750.ª largada da equipe Williams e, para comemorar a ocasião, o time colocou os nomes de 100 torcedores da Williams no halo de seu carro, o FW43B.[177] A McLaren também utilizou uma pintura especial inspirada na Gulf Racing para o evento, para comemorar a parceria iniciada na década de 1960.[178] A pole foi do monegascoCharles Leclerc,[179] já a vitória foi de Verstappen.[180]
Grande Prêmio do Azerbaijão
No sábado, a sessão de qualificação foi interrompida com bandeiras vermelhas por quatro vezes, com Lance Stroll e Giovinazzi batendo na curva 15, enquanto Daniel Ricciardo, Yuki Tsunoda e Carlos Sainz Jr. tiveram bateram na curva 3.[181][182]
O classificatório foi interrompido logo no início após batida de Tsunoda. As atividades foram retomadas após 8 minutos.[185] Há menos de um minuto do fim do Q1, Schumacher bateu e causou nova bandeira vermelha.[186][187] Tanto a pole[188] quanto a vitória foram de Verstappen, tendo sido a décima terceira vitória do neerlandês na Fórmula 1.[189]
Grande Prêmio da Estíria
Novamente a pole e a vitória foram de Verstappen.[190][191]
Guanyu Zhou dirigiu pela primeira vez na primeira sessão de treinos livres no lugar de Fernando Alonso pela equipe Alpine.
Tanto pole e vitória foram de Verstappen. O neerlandês conquistou o 50.º pódio na Fórmula 1 e se tornou o mais jovem a fazer o Grand Chelem, com 23 anos e 277 dias.
Grande Prêmio da Grã-Bretanha
Os eventos de Fórmula 1 vinham sendo realizados a portões fechados ou com público reduzido devido a pandemia de COVID-19,[195][196] porém o Grande Prêmio da Grã-Bretanha, foi incluído no Programa de Pesquisa de Eventos do Governo do Reino Unido, permitindo capacidade total para o evento entre 16 e 18 de julho.[197]
Como tentativa de tornar as sextas-feiras mais atrativas ao público, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) criou um modelo de “corrida classificatória” que teve seu primeiro teste realizado neste Grande Prêmio. Na sexta-feira, um treino classificatório foi realizado para definir o grid da corrida classificatória que ocorreu no sábado para definir o grid de largada da corrida principal no domingo.[198][199][200]
O primeiro colocado no treino classificatório foi Hamilton,[201][202] já o vencedor da corrida classificatória foi Verstappen,[203] o vencedor do Grande Prêmio foi Hamilton.[204]
A pole position foi marcada por Hamilton.[206] O francês Esteban Ocon conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1, se tornando o 111.º piloto a vencer na história da categoria.[207]
Grande Prêmio da Bélgica
A corrida foi marcada pelas fortes chuvas que caíram no horário marcado da corrida, por conta disso a corrida foi adiada por cerca de 2 horas e 30 minutos, mas no fim tivemos apenas 3 voltas atrás do safety car, por isso os pontos foram reduzidos pela metade. Tanto a pole tanto a vitória foram de Verstappen.[208]
Grande Prêmio dos Países Baixos
Kubica substituiu Kimi Räikkönen na corrida e na classificação por ele ter testado positivo pra COVID-19.[209] Tanto a pole, tanto a vitória foram de Verstappen.[210]
Grande Prêmio da Itália
Kubica substituiu novamente Räikkönen por ele não ter se recuperado totalmente da COVID-19.
Esse Grande Prêmio contou novamente com a corrida sprint. A pole e a vitória na corrida sprint foram de Bottas]e o vencedor da corrida foi Ricciardo.
Grande Prêmio da Rússia
Räikkönen retornou pra essa corrida após se recuperar totalmente da COVID-19. A pole position foi de Lando Norris e a vitória foi de Hamilton, se consagrando como o único piloto a alcançar 100 vitórias na Fórmula 1.
Os pontos eram concedidos até o décimo colocado. Um ponto extra eram concedido ao piloto que marcasse a volta mais rápida durante uma corrida. O ponto adicional era somente concedido caso o piloto a ter marcado a volta mais rápida de um Grande Prêmio estivesse entre os dez primeiros na classificação final da prova. Não era dado ponto se a volta mais rápida fosse marcada por um piloto que não estivesse entre as dez primeiras posições no final da corrida.
Grandes Prêmios
Posição
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
VMR*
Pontos
25
18
15
12
10
8
6
4
2
1
1
Qualificação de sprint
Introduzidas em 2021, os pilotos disputaram uma qualificação em formato de corrida curta (sprint) no sábado durante três Grandes Prêmios. Os três melhores colocados deste corrida receberam pontos.[152]
Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† – Classificado por ter completado mais de 90% da prova
²/³ – Resultado da qualificação de sprint
Notas
Foi atribuída a metade dos pontos ao resultado do Grande Prêmio da Bélgica pois foram completadas apenas quatro voltas, não atingindo os 75% necessários para a atribuição da pontuação total.
Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† – Classificado por ter completado mais de 90% da prova
²/³ – Resultado da qualificação de sprint
Controvérsia em Abu Dhabi
O resultado do campeonato foi amplamente questionado[211] pela mídia e torcida em função das seguintes circunstâncias durante a parte final da última prova:
A Red Bull de Max Verstappen havia sido superada pela Mercedes de Lewis Hamilton até a volta 53 das 58 voltas do Grande Prêmio de Abu Dhabi quando o piloto da Williams, Nicholas Latifi, bateu dando origem a uma bandeira amarela. Nesse momento o diretor de corrida, Michael Masi ordenou que nenhum dos retardatários retomassem suas posições, o que contradiz as regras. Depois de pressionado pela Red Bull, Masi decidiu que apenas aqueles entre o segundo colocado, Max Verstappen e o líder da corrida, Lewis Hamilton recuperassem a volta, o que também está em desacordo com as regras. Por fim, novamente descumprindo as regras, antes que os cinco retardatários conseguissem retomar suas posições de origem no fim do pelotão, a relargada foi autorizada para uma última volta.
Nesse momento a Red Bull de Max Verstappen com pneus novos recém-trocados ultrapassou o Mercedes de Lewis Hamilton que já vinha com pneus velhos e a corrida terminou dando assim o inédito título de campeão a Max Verstappen.
Apesar do resultado controverso e das duras críticas à direção da Formula 1 a Mercedes decidiu não interpor recurso[212] para apelar do resultado.
Transmissão no Brasil
A Band foi a responsável pelas transmissões da Fórmula 1 pela primeira vez desde 1980, sendo possível acompanhar a cobertura completa na Band TV, no aplicativo Bandplay, no site band.com.br e nas rádios BandNews FM e Rádio Bandeirantes.[213]
↑Charles Leclerc estabeleceu o melhor tempo e foi mantido o resultado, mas não largou na pole position depois de danificar o seu carro na classificação. Max Verstappen começou a corrida em primeiro.
↑Max Verstappen marcou a volta mais rápida, porém não terminou entre os dez primeiros, não somando o ponto extra.
↑Sergio Pérez marcou a volta mais rápida, porém não terminou entre os dez primeiros, não somando o ponto extra.
↑O Grande Prêmio da Bélgica teve apenas uma volta computada de forma oficial e a corrida foi encerrada após a quarta volta por problemas climáticos. Por conta disso, não foi atribuída a volta mais rápida.
↑Valtteri Bottas (Mercedes) venceu a classificação sprint e deveria largar na pole position, contudo foi punido a largar da última posição do grid por conta da troca de componentes do motor, fazendo com que Max Verstappen (Red Bull Racing-Honda) herdasse a pole position.
↑Lewis Hamilton (Mercedes) fez o tempo mais rápido da classificação e deveria largar na pole position, contudo foi punido com dez posições no grid por conta da troca de componentes do motor, fazendo com que Valtteri Bottas (Mercedes) herdasse a pole position.
↑Valtteri Bottas marcou a volta mais rápida, porém não terminou entre os dez primeiros, não somando o ponto extra.