Circuito da primeira corrida de Fórmula 1 num país do então bloco comunista, Hungaroring foi construído em oito meses, a partir de outubro de 1985.[1]
Caracteriza-se por ser um circuito lento, com poucas possibilidade de ultrapassagens devido a ser estreito (em média tem 10 metros de largura) e, como é disputada sempre durante o verão europeu, apresenta elevadas temperaturas.
A pista, de média para baixa velocidade, tem características odiadas pelos pilotos, especialmente a quase impossibilidade de ultrapassagens. O único ponto favorável é a curva que fica no fim da reta dos boxes. No resto do circuito, não há nenhum trecho em que seja fácil passar. Por isso são muito comuns as filas indianas, o famoso “trenzinho”, com um piloto segurando os carros que vêm atrás, mesmo que estes sejam bem mais velozes.
O asfalto é bem ondulado e abrasivo e a pista está, geralmente, muito suja. Como é mais usada pelo motociclismo, vive recebendo adaptações para a Fórmula 1.
Devido às dificuldades de ultrapassagem e a um estilo um pouco antiquado, o Hungaroring corre, atualmente, o risco de abandonar o calendário da Formula 1, pois existem muitos países com circuitos modernizados a quererem acolher um Grande Prémio e com um calendário com 20 provas previstas, algum circuito tem de sair para dar lugar aos novos.
Evolução do Circuito
No primeiro GP, em 1986, a distância total da pista era de 4.014 km e com pequena alteração feita em 1989, com a supressão de uma combinação de curvas, a pista foi reduzida para 3.975 km, tornando-se mais rápida e abrindo uma oportunidade extra para ultrapassagem.
Com novas modificações feitas em 2003, a reta de largada/chegada passou de 788,9 metros para 986,29 metros e o comprimento total do circuito passou para 4.381 km. A diferença entre o ponto mais alto e o mais baixo da pista é de 36 metros. A maior inclinação é de 6.2%. No seu ponto mais largo a pista tem 15 metros e nos outros varia entre 10 e 11 metros.