Tzimtzum
Tzimtzum em hebraico צמצום; romaniz.: ṣimṣūm (tb. Tsimtsum e Zimzum; lit. contração) refere-se à noção cabalística Luriânica primal da Criação do mundo por Deus; nesse primeiro ato criativo Ele contraiu Sua luz infinita (Ohr Ein Sof) gerando um espaço vazio (halal - חלל) onde pudesse vir a existir Todas as coisas, pois sem esse ato, o Tzimtzum, não haveria espaço dentro do Sem Limites (Ein Sof).[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11] Visão LuriânicaIsaac Luria introduziu três temas centrais no pensamento cabalístico, Tzimtzum, Shevirat HaKelim (a quebra dos vasos), Tikkun (reparo). Será tratado apenas o primeiro. ARI em seu poema; Árvore da Vida, portão Um, parte Um; diz:
O resultado do Tzimtzum na Cabalá LuriânicaApós o Tzimtzum e as nove sefirot superiores se converterem no lugar de Santidade; e Malkut que é o lugar que foi criado após o Tzimtzum; tornaram-se no lugar dos mundos. Deve haver uma distinção aqui (—O que foi gerado a partir daqui?).
E se não fosse pelo tzimtzum tudo seria a Luz simples e somente Ela. Pela graça obtida através do tzimtzum é que passou a existir espaço dentro dele, há dois caminhos, um que leva a santidade e o outro para a iniquidade, a abundância que se estende para dentro desse lugar a partir da escolha do bem é chamado por ARI de Luz sem fim ou sem limites (Ohr Ein Sof). O Sof recebe o nome de o desejo de fazer o bem a Sua criação—apesar de haver muitos discernimentos em relação a nomes e mundo—tudo vem de Um lugar Ein Sof que recebe o nome de O Pensamento da Criação. Os nomes Sefirá e Mundo são nada mais nada menos do que a Abundância que se estende de Ein Sof, isso significa que, para o Abaixo receber a Abundância do Acima há uma necessidade de refinar o desejo de receber e acrescentar a vontade de doar, para esse desejo de receber em prol de doar dar-se o nome de Sefirot (Veja: Sefirot).[14][15] Referências
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