Ain Soph
Ein Sof (também grafado como: "Ein Sôf", "Ayn Soph" e "Ain Sof" ou até mesmo Ain Soph)(/eɪn sɒf/, em hebraico: אין סוף) (sem limites ou ilimitado ou Infinito). É um termo cabalístico para a Deidade antes de sua auto-manifestação na Criação dos mundos, provavelmente derivou-se do termo de Ibn Gabirol, "she-en lo tiklá" (o Infinito). Foi usado pela primeira vez por Azriel ben Menahem, que, compartilhando a visão neoplatônica de que Deus não pode ter desejo, pensamento, palavra ou ação, enfatizou a negação de qualquer atributo.[1][2]
Em outra passagem, o Zohar reduz o termo a "En" ou "Ain" (inexistente), porque Deus transcende a compreensão humana como praticamente inexistente ( ib. Parte iii. 288b). As três letras que compõem a palavra "En" [אין] indicam as três primeiras Sefirot puramente espirituais, KaHaB a saber Keter-Hokmá-Biná. ("Shoshan Sodot", 1b). Yudá Ḥayyaṭ, em seu comentário "Minḥat Yehudah" no "Ma'areket Elahut", dá a seguinte explicação do termo "En Sof":[4]
Em suma, nada se pode retirar do conceito Ein Sof além de que Ele é a Causa de todas as Causas.[5] Aquilo ou Aquele que desconcerta a racionalidade filosófica (filosófica e científica) quando almeja encontrar e dar origem com base no "seu intelecto". Ein Sof é a Essência que fundamenta toda a Cabalá. Ligações externas«Enciclopédia Judaica». 1901–1906. Consultado em 6 de abril de 2018 (em inglês) Referências
Bibliografia
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