Massacre do Goyases
Massacre do Colégio Goyases foi um massacre escolar ocorrido no final da manhã do dia 20 de outubro de 2017, uma sexta-feira, no Colégio Goyases, em Goiânia.[1] O autor foi um aluno de quatorze anos, que cursava o oitavo ano do ensino fundamental. O motivo, segundo seu depoimento depois do crime, teria sido bullying, que vinha sofrendo por um de seus colegas.[2][3] HistóriaCrimePor volta das 11h50, no intervalo de aulas, o aluno estava na sala com uma pistola dentro de uma mochila. Sacou a arma e em seguida começou a atirar, matando os colegas João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, e ferindo outros quatro, tendo uma garota ficado paraplégica.[4] A arma, uma pistola Taurus PT 100 de calibre .40, pertencia à sua mãe que, assim como o pai, é policial militar.[5][6][7] A tragédia não foi maior graças à intervenção da coordenadora Simone Maulaz Elteto, que entrou na sala, no momento em que estavam apenas o atirador e três alunos caídos, sendo dois já supostamente mortos. Segundo ela, havia outras salas com alunos, com o risco de que ele fizesse mais vítimas ou cometesse suicídio. Simone conseguiu persuadir o atirador a acompanhá-la até a biblioteca, onde conseguiu acalmá-lo até que ele travasse a arma. Nesse momento, policiais entraram na biblioteca e conseguiram prender o rapaz.[8] RepercussãoO caso teve repercussão internacional.[9][10] O Governo de Goiás decretou luto oficial por três dias.[11] CondenaçãoO Ministério Público do Estado de Goiás recomendou na tarde do sábado, 21 de outubro, a internação provisória por 45 dias do autor dos disparos, e horas depois, a juíza plantonista Mônica Cézar Moreno Senhorello acatou o pedido. No dia 28 de novembro a Justiça condenou o jovem a três anos de internação, pena máxima prevista pelo ECA.[12][13] Em maio de 2020, ele foi liberado.[14] Ver tambémReferências
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