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Os auditores do trabalho Nelson José da Silva, João Batista Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira faziam uma operação de fiscalização em Unaí (município do noroeste de Minas Gerais, a 166 km de Brasília) quando, segundo a investigação do Ministério Público Federal (MPF), foram assassinados por Rogério Alan Rocha Rios e Erinaldo de Vasconcelos Silva.[1]
Julgamento
O primeiro julgamento só aconteceu nove anos depois do crime. Em 31 de agosto de 2013, três pistoleiros contratados para a matança foram julgados e culpados por um júri popular em Belo Horizonte.[2] Outro julgamento, de um outro grupo de acusados, incluindo o dos irmãos Antério e Norberto Mânica, apontados como mandantes da chacina, não ocorreu ainda, porque a defesa dos réus quer mudar o júri de Belo Horizonte para Unaí.[3][4]
No 27 de maio de 2022, o ex-prefeito de Unaí, Antério Mânica, acusado de ser um dos mandantes da chacina na cidade, foi condenado a 64 anos de prisão, inicialmente em regime fechado. O resultado do julgamento foi realizado na sede da Justiça Federal, em Belo Horizonte.[5]
No 6 de setembro de 2022, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, reduzir as penas de três condenados. A Turma também rejeitou o pedido de execução provisória das penas.[6]
No 12 de setembro de 2023, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a execução provisória das penas dos três réus condenados.[7]