Baseada no projeto do arquiteto grego Constantino Doxiádis - o chamado Plano Doxiadis, apresentado em 1965 -, só seria totalmente concretizada em 1992, no mandato do governador Leonel Brizola, quando, então, recebeu o nome de Avenida Tiradentes e, posteriormente, o nome do ex-presidente brasileiro João Goulart.
Por atravessar diversas áreas carentes, é, atualmente, conhecida pelos frequentes atos de violência que ocorrem em seu entorno - visto ser margeada por aproximadamente 18 favelas, todas repletas de atividade criminal do tráfico de drogas.
Em fevereiro de 2007, apesar de a Via Expressa ser intermunicipal, já que corta 3 municípios, o Governo do Estado transferiu a administração da via expressa para a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
A Via Expressa Presidente João Goulart foi inaugurada em 1992, pelo então Governador fluminense Leonel Brizola, porém somente em 2010, já na administração da Prefeitura da Capital, através da CET-RIO ela vem recebendo obras de recapeamento total. Porém, em alguns trechos, ainda conta com asfalto em péssimo estado. Um problema crônico da via é que alguns trechos foram construídos em solo instável, criando uma tendência à avenida entortar e afundar ao longo do tempo, nestas partes.
Em 2012 foi inaugurada a Ponte do Saber, ligação da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, com a Linha Vermelha, sendo a primeira ponte estaiada do Rio.[3]
Consequências da Inauguração da Via Expressa Presidente João Goulart
Absorção do excesso de tráfego da Avenida Brasil, por ser uma via paralela a ela, que, à época da inauguração da Linha Vermelha, já se encontrava no limite do saturamento;
Melhoria na trafegabilidade da cidade, com maior facilidade de acesso a diversos locais e vias, e com a impressão de uma média de velocidade superior a 60-90km/h nos 21 quilômetros desta via expressa, o que colabora com viagens bem mais rápidas com origem da Baixada ao Centro, Zona Sul e a Ponte Rio-Niterói (o que hoje só pode ser notado nos finais de semana ou feriados, quando o fluxo de veículos é menor, não havendo congestionamentos);
Surgimento das linhas intermunicipais especiais, com origem por todos os municípios que margeiam esta via expressa, para dinamizar as viagens sem necessidade de utilizarem a Avenida Brasil. Entre os vários exemplos estão as linhas intermunicipais criadas para operar com ônibus rodoviários entre a Baixada(Nova Iguaçu e Duque de Caxias) até as proximidades da estação Central do Brasil;
Grandes congestionamentos na altura da Ilha do Fundão (Avenida Carlos Lacerda - Linha Amarela) devido à junção do trecho com grande fluxo de veículos da Baixada Fluminense com o trecho de entrada para a Ilha do Governador;
Eclosão da violência urbana, devido ao traçado da via expressa não possuir múltiplas saídas e estar exatamente vizinha a dezenas de favelas, onde há conflitos armados constantes;
Construção da via expressa Via Light ligando a Pavuna à Baixada Fluminense, mas que será estendida até a Avenida Brasil, deixando de existir a futura ligação.
Construção do elevado ligando-se com a Ponte Rio-Niterói Um viaduto de pista dupla com quase dois quilômetros e meio de extensão que passa sobre a região do Caju ligando-se à Linha Vermelha.
Construção da Ponte estaiada ligando a Cidade Universitária à Linha Vermelha A Ponte do Saber liga a Cidade Universitária à Zona Sul, via Linha Vermelha, evitando que se tenha que ir até o Hospital Universitário e retornar, trazendo benefícios no trânsito interno, no acesso à Ilha do Governador, na Ponte Sul, na Linha Amarela.
Construção do elevado que faz a ligação entre o viaduto do gasômetro e a Linha Vermelha tem como objetivo reduzir o fluxo de veículos na Av. Francisco Bicalho.