As línguas tupi-guaranis setentrionais formam um ramo de línguas tupi-guaranis faladas no Brasil.[1]
Línguas
Rodrigues (2013)
Línguas e/ou dialetos segundo Rodrigues (2013):[2]
- Takunyapé
- Wayampí (Oyampí)
- Wayampipukú
- Emérillon
- Amanayé
- Anambé
- Turiwára
- Guajá
- Urubú
Rodrigues & Cabral (2012)
As línguas segundo Rodrigues e Cabral (2012):[1]
- † Anambé de Ehrenreich
- Guajá (Awá, Avá)
- Ka’apór (Urubú, Urubú-Ka’apór, Kaapor)
- † Takunyapé (Taconhapé)
- Wayampí (Oyampi, Wajãpi, Waiãpi)
- Wayampipukú
- Emérillon (Emerenhão)
- Zo’é (Zoé, Jo’é)
(† = língua extinta)
Dietrich (2010)
As línguas segundo Dietrich (2010):[3]
Evolução fonológica
Características mais gerais em relação ao Proto-Tupi-Guarani (PTG):[2]
- perda parcial das consoantes finais
- fusão de *tx, ambos mudados em h ou zero
- mudança de *pw em kw
- mudança de *pj em s
- conservação de *j
Exemplos:[2]
- PTG *akér "eu durmo" > Urubú akér, Wayampí áke; PTG *potýr "flor" > Urubú putýr, Wayampí póty, Wayampipukú potyr
- PTG *jatxý "lua" > Urubú jahý, Wayampí jáy; PTG *otsó "ele vai" > Urubú ohó, Wayampí óo
- PTG *-pwár "amarrar" > Urubú -kwa; PTG *-pópwár "amarrar as mãos" > Urubú pukwár
- PTG *-epják "ver" > Urubú -sak, Wayampí -ésa "achar"
- PTG *jacaré "jacaré" > Urubú jakaré, Wayampí jakaré
Bibliografia
Referências