Fratura de Colles
A fratura de Colles é a fratura da extremidade distal do rádio, onde o fragmento se desloca para trás e para o exterior. Ocorre com freqüência em crianças, geralmente de 6 a 10 anos, e em pessoas idosas, principalmente em mulheres acima dos 50 anos, em decorrência da osteoporose. A causa mais comum é uma queda leve sobre a mão espalmada, onde a extremidade distal do rádio sofre o impacto, e o fragmento ósseo se desloca posteriormente e lateralmente. EpônimoA fratura recebe o nome em homenagem a Abraham Colles (1773-1843), um cirurgião irlandês, que foi a primeira pessoa a descrevê-la. A sua descrição ocorreu em 1814, antes do surgimento dos raios-X.[1] CaracterísticaTem como característica o aspecto da mão como o dorso de um garfo. ClassificaçãoHá duas classificações para a fratura de Colles:
ComplicaçõesPode trazer as seguintes complicações:
DiagnósticoO principal diagnóstico é feito pelo raio-X (radiografia). Funcionalmente o indivíduo apresenta limitações dos movimentos do punho, dificuldades em realizar pronação e supinação do antebraço em decorrência ao edema. Os sinais clínicos são:
TratamentoO tratamento conservador mais indicado é o conservador ortopédico, realizando uma redução sob anestesia e colocando gesso(mantendo-o por um período de 4 a 5 semanas) com o antebraço em posição neutra e o punho em flexão palmar de 10 a 20 graus e inclinação de 10 graus. Como método cirúrgico pode ser utilizado pinagem percutânea, fixador externo ou osteossíntese com placa volar. Quanto ao enxerto ósseo, somente é utilizado em casos especiais. Após a retirada do gesso faz-se mobilização, alongamento e contrações isométricas, além de utilizar laser, eletroterapia, hidroterapia ou crioterapia, recursos esses usados na Fisioterapia. Ver tambémReferências
|