Fratura da anca
Uma fratura da anca (português europeu) ou do quadril (português brasileiro) é uma fratura óssea que ocorre na parte superior do fémur.[2] Os sintomas mais comuns são dor na região da anca, que se agravam com o movimento, e encurtamento de uma das pernas.[2] Geralmente a pessoa é incapaz de caminhar.[3] A causa mais comum são quedas.[3] Entre os fatores de risco estão a osteoporose, o consumo de uma grande quantidade de medicamentos, o consumo de álcool e cancro metastático.[2][1] O diagnóstico é geralmente confirmado com radiografia.[2] Em alguns casos pode ser complementado com ressonância magnética, TAC, cintigrafia óssea.[3][2] O alívio da dor pode ser feito com a administração de opioides ou bloqueio de nervos periféricos.[1][4] Nos casos em que a saúde da pessoa o permite, geralmente recomenda-se cirurgia no prazo de dois dias.[2][1] Entre as opções cirúrgicas estão a substituição da anca ou a fixação de parafusos para estabilizar a fratura.[2] Após a cirurgia, é recomendada a administração de medicação para prevenção de tromboses.[1] As fraturas da anca são mais comuns em pessoas idosas, principalmente em indivíduos com osteoporose.[1] A condição afeta mais mulheres do que homens.[1] Cerca de 15% das mulheres fraturam a anca em algum momento da vida.[1] Em pessoas idosas, o risco de morte no ano seguinte à fratura é de cerca de 20%.[3][1] Referências
Ligações externas
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