O Apeadeiro de Giesteira é uma interface da Linha de Guimarães, que serve a localidade de Giesteira, no concelho de Guimarães, em Portugal.
Caracterização
Esta interface tem acesso pela Rua da Giesteira, na freguesia de Lordelo.[3] O edifício de passageiros situa-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Fafe).[4]
História
Este apeadeiro encontra-se no troço da Linha de Guimarães entre Trofa e Vizela, que entrou ao serviço em 31 de Dezembro de 1883, pela Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães.[5][6][7]
A Companhia de Guimarães foi fundida com a Companhia do Caminho de Ferro do Porto à Póvoa e Famalicão em 1927, formando a Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal.[8]
Um diploma de 17 de Fevereiro de 1937 do Ministério das Obras Públicas e Comunicações aprovou um projecto da Companhia do Norte para um aviso ao público, relativo à abertura do Apeadeiro de Giesteira, então situado no PK 43+248[necessário esclarecer] da Linha de Guimarães.[9]
A Companhia do Norte foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, que começou a explorar as antigas linhas daquela empresa em 1 de Janeiro de 1947.[10]
Em 2004, foi reaberta a Linha de Guimarães entre Guimarães e Lousado, após as obras de modernização, que incluíram a instalação da tracção eléctrica, a remodelação de todas as estações,[11] e a adaptação da via para bitola ibérica.[12]
Ver também
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ «Giesteira - Linha de Guimarães». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 29 de Janeiro de 2017
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 9 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 9 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:12
- ↑ BARRETO e MÓNICA, 1999:223
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1182). 16 de Março de 1937. p. 165-166. Consultado em 29 de Janeiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:63
- ↑ REIS et al, 2006:202, 217
- ↑ MARTINS et al, 1996:224
Bibliografia
- BARRETO, António; MÓNICA, Maria Filomena (1999). Dicionário de História de Portugal: Suplemento A/E. Volume 7 de 9 1.ª ed. Lisboa: Livraria Figueirinhas. 714 páginas. ISBN 972-661-159-8
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
Ligações externas