Adriano Diogo
Adriano Diogo (São Paulo, 30 de março de 1949) é um geólogo e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). BiografiaNascido em 1949, no bairro da Mooca e formado em Geologia pela USP, Adriano sempre esteve envolvido na militância pela democracia e pelos direitos humanos, tendo recebido o Prêmio Santo Dias da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) por sua atuação nesse campo desde o "movimento estudantil paulista durante a ditadura militar na década de 70". [1] Adriano começou sua militância na década de sessenta, ainda como estudante secundarista. Quando era graduando em Geologia na Universidade de São Paulo e membro universitário do grupo clandestino contra a ditadura Ação Libertadora Nacional, criado por Carlos Marighella, foi perseguido, preso em 1973 e torturado no DOI-Codi de São Paulo.[2], pouco depois do assassinato sob tortura de seu colega na faculdade de Geologia Alexandre Vannucchi Leme.[3] [4] Na sua trajetória política, exerceu quatro mandatos de Vereador, de 1989 a 2003, ocupando-se especialmente das áreas do meio ambiente, da saúde pública, educação, moradia popular e das regiões periféricas.[5] Participou como um dos redatores da Lei Orgânica do Município em Saúde e Meio Ambiente.[6] Em 2003 e 2004, assumiu o cargo de secretário de Verde e Meio Ambiente do município de São Paulo durante a prefeitura de Marta Suplicy.[7] Foi eleito deputado estadual em 2002 e reeleito em 2006 e 2010.[8][9] Foi autor da Lei de Coleta Seletiva de Lixo, [10], da "Lei das Piscininhas" para combate às enchentes [11], entre outras leis na área ambiental. Foi membro da Comissão de Direitos Humanos da ALESP, na qual presidiu a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo "Rubens Paiva" que investigou e divulgou os crimes cometidos pela ditadura militar em São Paulo,[12] [13] o SOS Racismo[14] e a CPI dos Trotes, que investigou os trotes violentos nas universidades paulistas, com denúncias de tortura, machismo, racismo e homofobia.[15] Apresentou o projeto de Lei 1.257/2014, que institui o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura no Estado de São Paulo, para criar mecanismos de prevenção e combate a esse crime hediondo.[16] Referências
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