Jooji Hato
Jooji Hato (São Paulo, 26 de fevereiro de 1948 – São Paulo, 28 de janeiro de 2019) foi um político brasileiro, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Eleito por sete vezes seguidas vereador de São Paulo entre 1982 e 2010, quando se elegeu deputado estadual, para a 17ª legislatura (2011-2015),[1] função pela qual exerce seu segundo mandato. Em 2018, disputou a reeleição para o mesmo cargo, mas não foi reeleito.[2] HistóriaJooji Hato era filho de Kaoru e Tieko, casal de imigrantes japoneses que chegou ao Brasil e se estabeleceu no interior do estado, trabalhando em atividades agrícolas para que os filhos estudassem. Natural de Pacaembu, região da Alta Paulista, interior de São Paulo, Jooji aprendeu cedo o valor do trabalho, tanto no roçado de amendoim quanto, posteriormente, numa padaria montada pelos pais. Em 1968, foi para a capital estudar Medicina na faculdade da Santa Casa de Misericórdia, onde se formou em 1976 e passou a atuar como cirurgião geral e pediátrico. Na década de 1970, conheceu a esposa, Marlene, com quem se casou em 1978. O casal tem os filhos Andressa, George e Alex. Todos são médicos e George Hato é vereador por São Paulo. Seu irmão, Mário Hato foi deputado federal por dois mandatos entre 1979 e 1987. ProjetosJooji atuou em projetos na área de saúde, segurança e defesa dos animais. Foi o autor da lei que proibiu o funcionamento, após 1 da madrugada, dos bares que não têm isolamento acústico. Conhecida como Lei Seca[3] ou Lei do Silêncio, ela atingiu seus dois objetivos: reduzir o número de homicídios e garantir o sossego. Também como vereador, foi presidente da CPI dos Postos de Combustíveis, que descobriu contaminações por vazamento de produtos químicos da Shell na Vila Carioca.[4] Como deputado, trabalhou pela aprovação da Lei dos Desmanches, que beneficiou os estabelecimentos regulares, que respeitam normas ambientais, e permitiu a extinção daqueles que atuam irregularmente, muitos com autopeças roubadas e furtadas. Resultado: diminuíram os roubos e furtos de veículos. É autor de lei que obriga a instalação de câmeras em áreas com alta incidência criminal e de projeto que estipula a medida para escolas. E coordena a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Tem trabalho em favor dos animais domésticos. Um de seus projetos prevê o Disque-Denúncia de Maus Tratos aos Animais. Jooji foi um dos principais articuladores da devolução do Hospital Santa Cruz[5] à Comunidade Nipo-Brasileira, que teve este patrimônio confiscado durante a Segunda Guerra. MorteJooji morreu em 28 de janeiro de 2019 aos 70 anos, vitima de parada cardiorrespiratória.[6] Referências
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