Alex Manente
Alex Spinelli Manente (São Bernardo do Campo, 29 de agosto de 1979) é um advogado e político brasileiro, filiado ao Cidadania.[1] É deputado federal por São Paulo, sendo o líder da bancada do partido desde fevereiro de 2021.[2] Ele foi Secretário de Relações Internacionais da Câmara e titular nas comissões da PEC da prisão em 2ª instância e do PL de medicamentos formulados com Cannabis.[2] É membro das Frentes Parlamentares da Química (como coordenador),[3] Ambientalista,[4] da Mineração[5] e da Indústria.[6] Carreira políticaManente teve o início de sua carreira política no ABC Paulista. Veio a assumir a presidência do Juventude do PPS, em São Bernardo do Campo, em 1998. Em 2004 foi eleito o vereador mais votado da história da Câmara de São Bernardo do Campo, com 12.507 votos[7] e exerceu o cargo legislativo durante dois anos, sendo, também, o vereador mais votado da história de todo o Grande ABC. Em 2006 foi eleito deputado estadual com 60.571 votos e em 2010 foi reeleito com 114.714 votos, sendo o deputado estadual mais votado da história do PPS.[8] Foi candidato a prefeito de São Bernardo do Campo em 2008, 2012 e 2016, chegando neste ano ao segundo turno e conquistando 142.817 votos[9]. Em 2020, diante do cenário da pandemia, optou por superar as divergências e apoiar Orlando Morando em sua reeleição[10]. Deputado federalNa eleição estadual de 2014, Alex foi eleito deputado federal. Nesse primeiro mandato votou a favor nas seguintes pautas: o PL 4330 da Terceirização,[11] o Impeachment de Dilma Rousseff (PT),[12] a cassação de Eduardo Cunha (PMDB),[13] a Reforma Trabalhista[14] e a denúncia contra Michel Temer (PMDB).[15] Alex votou contrário às Medidas Provisórias 664 e 665, propostas por Dilma, relativas à pensão por morte e ao seguro desemprego respectivamente.[16][17] Ele esteve ausente na votação da PEC do Teto de Gastos.[18] Na Eleição municipal de 2016 candidatou-se novamente à prefeitura, repetindo com Admir Ferro como candidato a vice. Chegando ao segundo turno, recebeu apoio de setores do PT, enquanto seu rival Orlando Morando (PSDB) foi apoiado pelo PCdoB.[19] Alex foi derrotado com 40% dos votos. Foi reeleito deputado federal na eleição estadual de 2018.[20] No segundo turno da eleição presidencial, apoiou Jair Bolsonaro (PSL).[20] Dentre as principais votações no congresso durante seu segundo mandato, votou a favor nas seguintes pautas: criminalização de responsáveis pelo rompimento de barragens;[21] PEC da Reforma da Previdência;[22][23] "Pacote Anti-crime";[24] Novo Marco Legal do Saneamento;[25] MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[26] congelamento de salário de servidores públicos durante a pandemia;[27] anistia da dívida das igrejas;[28] convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[29] autonomia do Banco Central[30] e prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ).[31] Votou contra o aumento do Fundo Partidário[32] e a possibilidade de alteração[33] ou diminuição do Fundo Eleitoral.[34] Na regulamentação do novo FUNDEB, votou pela possibilidade de destinar verbas para a educação privada,[35] porém, votou para que a destinação fosse apenas para o ensino público.[36] Esteve ausente nas seguintes votações: MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[37] inclusão ou exclusão de professores nas regras da Reforma da Previdência[38] e PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores.[39] Em novembro de 2019, apresentou a PEC que prevê a prisão de condenados em segunda instância[40] . Em dezembro de 2019, Alex se associou aos movimentos políticos suprapartidários Livres e RAPS.[41] Na eleição municipal de 2020, abdicou da candidatura a prefeito e apoiou Orlando Morando (PSDB), que se reelegeu.[42] Criou o projeto que prevê punição para quem fura a fila de vacinação contra a COVID-19.[43] Desempenho eleitoral
Referências
Ligações externas
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