Vida Nova Nota: Este artigo é sobre uma telenovela brasileira. Para outros significados, veja Vida Nova (desambiguação).
Vida Nova é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 21 de novembro de 1988 a 5 de maio de 1989 em 143 capítulos. Substituiu Fera Radical e foi substituída por Pacto de Sangue, sendo a 36ª "novela das seis" exibida pela emissora. Escrita por Benedito Ruy Barbosa, teve a direção de Luiz Fernando Carvalho.[1] Contou com as atuações de Nívea Maria, Yoná Magalhães, Carlos Zara, Osmar Prado, Paulo José, Antônio Petrin, Deborah Evelyn e Lauro Corona nos papéis principais da história.[1] EnredoSão Paulo, 1945. Fim da Segunda Guerra Mundial. A elegante e alegre Laura é conhecida como Lalá (Yoná Magalhães), ex-prostituta que organizou sua vida ao lado da filha, sem perceber as atenções de Antônio Sapateiro (Carlos Zara), homem tímido e sonhador totalmente apaixonado por ela. Num cortiço no bairro do Bixiga, vivem outros casais. Como Gema (Nívea Maria), que, julgando-se viúva, se casa com Pietro (Osmar Prado), um italiano apaixonado, e vive feliz até que o primeiro marido, Sebastião (Roberto Bomfim), aparece vivo. Outros são o jovem casal Bruno (Giuseppe Oristanio) e Bianca (Patrícia Pillar), além de Sara (Aída Leiner), jovem dona de uma pensão, cortejada por um de seus hóspedes, o libanês Michel (Luís Carlos Arutin), bem mais velho que ela. E o italiano Antônio do Mercado (Antonio Petrin), um trabalhador incansável que mantém com sacrifício o filho, Toninho (Marcos Winter), num dos melhores colégios de São Paulo, mas não vê com bons olhos o amor que nasce entre seu filho e a jovem Marialina (Gabriela Oliveira), filha de Lalá. Também o envolvente caso de amor do português Manuel Victor (Lauro Corona) e da judia Ruth (Deborah Evelyn), proibido pelos pais da moça por causa da religião, e abalado pelas intrigas da caipirinha Gracinha (Iara Jamra), filha do poderoso coronel Antenor (Mauro Mendonça), da UDN, e apaixonada pelo português. Agora, eles tentam desvendar um "crime perfeito", tendo apenas um fio de esperança perdida. ProduçãoA telenovela mostrou a reconstituição da cidade de São Paulo nos anos 1940 após a Segunda Guerra Mundial.[2] Apesar da bela produção, a trama não despertou o interesse do público. Afastamento de Lauro CoronaA telenovela foi marcada por ser a última do ator Lauro Corona. Em fevereiro de 1989, enquanto a novela ainda estava no ar, o ator se desligou da produção para poder cuidar da saúde. Teria a expectativa de que ele pudesse voltar antes do final, mas isso não aconteceu. Lauro Corona faleceu em 20 de Julho de 1989 em decorrência do vírus da AIDS, dois meses após o término de Vida Nova.[3][4] Ida de Benedito Ruy Barbosa para a Rede MancheteFoi a última novela da terceira passagem de Benedito Ruy Barbosa na Globo, e finalizada pouco antes do autor ser contratado pela Manchete para escrever Pantanal. Elenco
Participações Especiais
AudiênciaObteve média geral de 42 pontos. Trilha sonoraNacionalCapa: Patrícia Pillar
InternacionalCapa: Yoná Magalhães
Referências
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