Gina (telenovela)
Gina é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 26 de junho a 6 de outubro de 1978, em 90 capítulos.[1] Substituiu Maria, Maria e foi substituída por A Sucessora, sendo a 15ª "novela das seis" exibida pela emissora. Escrita por Rubens Ewald Filho, baseada no romance homônimo de Maria José Dupré, teve direção de Sérgio Mattar e supervisão geral de Herval Rossano. Contou com Christiane Torloni, Emiliano Queiroz, Louise Cardoso, Arlindo Barreto, Castro Gonzaga e Theresa Amayo nos papéis principais. EnredoA novela retrata as diferentes fases da vida de Gina, protagonista do romance homônimo de Maria José Dupré. A primeira fase tem início em 1956, quando a jovem conclui seus estudos no Instituto de Educação e decide sair de casa devido aos conflitos com a madrasta Julica e a meio-irmã Zelinda, com quem sempre viveu em desacordo. A segunda fase se passa em 1958, quando Gina, após uma decepção amorosa com Marcelo, viaja para Nova York para aprimorar sua técnica de pintura com a ajuda do amigo Olegário, um negociante de artes famoso. Lá, ela conhece Fernando, um diplomata brasileiro, e se apaixona por ele. Na terceira fase, em 1978, Gina está casada com Fernando e é mãe de dois filhos, Helena e Jorge. Ela começa a ter reconhecimento como artista plástica, mas precisa lidar com problemas familiares, incluindo as intrigas da invejosa Mirtes, que tenta prejudicar a vida da protagonista com boatos maliciosos.[2] Elenco
Trilha sonoraFonte: Teledramaturgia[3]
ExibiçãoFoi disponibilizada pelo Globoplay em 15 de abril de 2024, através do projeto Fragmentos, que visa resgatar obras incompletas, na qual tiveram suas mídias perdidas no incêndio de 1976 ou com a gravação de outros produtos em cima por questões econômicas. Foram preservados apenas seis capítulos da trama: os capítulos 01, 02, 45, 46, 89 & 90.[4] Em 1980, a gestão da Rede Globo considerou uma reprise da telenovela mas não foi adiante sendo então trocada por A Sombra dos Laranjais.[5] RecepçãoA novela não conseguiu boa repercussão da crítica e público, o motivo por trás disso (na opinião de Ismael Fernandes) era que a trama "não possuía base para uma novela diária, impedindo a sustentação do autor durante os 90 capítulos exibidos".[6][7] A autora Maria José Dupré não gostou da adaptação, preferindo assistir Dancin' Days.[6] A colunista Helena Silveira escrevendo para a Folha de S.Paulo em 12 de agosto de 1978 foi bastante negativa sobre a telenovela:[1]
Sobre a sua caracterização na trama como uma senhora de 40 anos enquanto estava na fase dos 20, a atriz Christiane Torloni comenta que chega a ser engraçado o ocorrido.[8] Referências
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