Taipu é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte. De acordo com estimativa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2024, sua população era de 11.422 habitantes.
A vegetação que recobre o solo taipuense é típica do bioma da Caatinga, com espécies de pequeno porte, ocorrendo também, nas várzeas úmidas, os chamados campos de várzea.[10] Na hidrografia, passam por Taipu os riosCeará-Mirim e do Mudo, além dos riachos Alberca, da América, Caratá e Seco. A maior parte do território municipal está inserido na bacia hidrográfica do Rio Ceará-Mirim,[13] estando a parte norte nos domínios da bacia do rio Maxaranguape[14][15] e o extremo sul na bacia do rio Doce,[16][17] onde está a nascente do rio do Mudo.[18]
O clima é tropical chuvoso, com chuvas concentradas nos meses de outono e inverno.[19] Desde 1911, quando teve início o monitoramento pluviométrico em Taipu, o maior acumulado de chuva em 24 horas atingiu 310 mm em 30 de julho de 1998.[20] Desde novembro de 2019, quando começou a operar uma estação meteorológica automática da EMPARN em Taipu, as temperaturas mínima e máxima absolutas foram, respectivamente, de 18,8 °C em 14 de julho de 2020 e a maior de 36,3 °C em 22 de março do mesmo ano.[21]
Fonte: EMPARN (médias de precipitação: 1911-2019;[20] recordes de temperatura: 05/09/2019-presente)[21]
Notas
↑Os solos bruno não cálcico e podzólico vermelho-amarelo equivalente eutrófico, na nova classificação brasileira de solos, são enquadrados na classe dos luvissolos, enquanto a areia quartzosa é chamada de neossolo e os solos orgânicos constituem os organossolos. O planossolo e o latossolo permaneceram com suas denominações originais.[12]
CAVALCANTI, Daniell da Silva. Definição de área de proteção em bateria de poços no aquífero Dunas/Barreiras na região de Maxaranguape/RN.. 2018. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Graduação) - Engenharia Ambiental, Departamento de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, 2018.
DA COSTA JÚNIOR, Marcos Félix. Caracterização e avaliação da atividade pecuária na bacia hidrográfica do Rio Doce - RN. 2019. 80f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Centro de Biociências, UFRN, Natal, 2019.
DA COSTA JÚNIOR, Marcos Félix; DE SOUZA, Raquel Franco; DA COSTA, Franklin Roberto. Caracterização da produção pecuária na bacia hidrográfica do Rio Doce–RN. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, v. 11, n. 1, p. 310-329, 2022.
DE ANDRADE, Kivya Dias et al. Efeito da estação do ano na qualidade do leite de búfalas. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 6, n. 3, p. 33-37. Mossoró, 2011.
DE OLIVEIRA, Karoline Costa de. Implicações ambientais decorrentes do uso e ocupação do solo na Bacia Hidrográfica do Rio Doce - RN. 2018. 30f. TCC (Graduação em Geografia) - Departamento de Geografia, UFRN, Natal, 2018.
SIMONETTI, Thiago França. Análise das mudanças no uso e cobertura da terra na Bacia hidrográfica do Rio Maxaranguape - RN (1985 - 2020). 70f. TCC (Graduação em Geografia), Departamento de Geografia, UFRN, Natal, 2022.
VIANA, João Paulo Teixeira; ARAÚJO, Maria Cristina Cavalcante. Estratégias didático-pedagógico no ensino da geografia: construindo e regionalizando a cidade de Taipu-RN sob o olhar do educando. Revista Pensar Geografia, v. 2, n. 2, p. 1-18, 2018.