Satélite de Coleta de Dados 1
HistóricoO SCD-1 foi lançado em 9 de fevereiro de 1993, por meio de um foguete do tipo Pegasus. Ele foi transportado sob a asa de um avião B-52 Stratofortress, da NASA, que o lançou a 13 km de altitude. O SCD-1, foi o primeiro satélite totalmente desenvolvido no Brasil. Ele foi projetado, desenvolvido, construído e testado por técnicos, engenheiros e cientistas brasileiros trabalhando no INPE. Em 25 de outubro de 2005 o satélite SCD-1 alcançou o significativo número de 67 011 órbitas em operação, recebeu de solo um total de aproximadamente 161 900 telecomandos e sofreu a execução de 16 manobras de reorientação de seu eixo de rotação. O primeiro satélite brasileiro foi para o espaço em 1993 com expectativa inicial de um ano de vida útil, mas já superou esse limite em 1200%. No dia 9 de fevereiro de 2013, ao completar 20 anos em órbita, havia realizado 105 577 voltas em torno da Terra.[2] A longevidade deste satélite é atribuída a uma alta competência tecnológica e ao rigor empregado no processo de qualificação tanto para os componentes como para os subsistemas e sua integração. Características técnicasO SCD-1 possui as seguintes características técnicas:[3]
Segmento soloA operação do satélite é de responsabilidade do Centro de Rastreio e Controle (CRC) do INPE, que é composto pelo Centro de Controle de Satélites (CCS), pela estação terrena de Cuiabá e da estação terrena de Alcântara, todos parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais. Além de monitorar a saúde dos equipamentos do satélite, o CRC também realiza manobras de manutenção da atitude do satélite, a partir do CCS localizado em São José dos Campos. Em solo, os dados ambientais coletados pelo SCD-1 são medidos por Plataformas de Coleta de Dados (PCDs) distribuídas, em sua grande maioria, pelo território brasileiro. Após a recepção, os dados são processados, armazenados e distribuídos os usuários finais pelo Centro de Missão de Coleta de Dados e podem ser gratuitamente consultados pelo Sistema Integrado de Dados Ambientais. Ver tambémReferências
Ligações externas
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