Amazonia 1
Apesar de não ser o primeiro satélite brasileiro, é o primeiro projetado, produzido e testado inteiramente no país.[4] Será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação junto ao CBERS-4 e ao CBERS-4A, ambos produzidos em parceria com a China.[5] AntecedentesNo início dos anos 80, o projeto dos satélites SSR, precursor do Amazonia 1, foi revisado e os técnicos do INPE propuseram a substituição da órbita polar por uma órbita equatorial, e essa proposta foi aceita. Isso fazia sentido naquele período visto que o Brasil já tinha cobertura por órbita polar com os satélites do programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite ou Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). O início projeto do SSR-1 sofreu vários atrasos, quer por falta de recursos, quer por entraves nas disputas das licitações. O início efetivo, só ocorreu em 2001 quando foi assinado o contrato para o desenvolvimento da Plataforma Multimissão especificamente (na época) para esse fim. Ainda em 2001, foi publicado um estudo conjunto entre o INPE e o DLR, concluiu que a maioria dos requisitos do SSR-1 podem ser atendidos por dois sensores: uma câmara VIS/NIR e outra MIR.[6] No entanto, com a publicação da revisão do PNAE em 2005, o SSR-1 deixou de ser prioridade.[7] AtualizaçãoEntre setembro e outubro de 2012, um modelo estrutural do satélite Amazonia 1 foi submetido a uma série de testes de vibração.[8] Na revisão mais recente do PNAE, publicada em janeiro de 2013, o Amazônia 1 reapareceu com este nome, tendo inclusive sucessores planejados (Amazônia-1B em 2017 e Amazônia-2 em 2018), no entanto, permanece a intenção de uso em órbita polar e as datas de lançamento desses satélites não poderão ser mantidas. Um atraso de 2 anos, no mínimo, já existe no cronograma do Amazônia 1.[9] Pós lançamentoNo dia 2 de março de 2021, o jornalista Salvador Nogueira relatou que de acordo com rastreadores nos Estados Unidos, o satélite pode estar tombando em sua órbita, mas que a situação não era irreversível.[10] Isso ocorreu após o satélite ser colocado em "modo de missão", que acionou um programa de segurança onde o satélite ficou numa atitude que garantia seus painéis solares fossem expostos ao Sol.[11] Posteriormente o jornalista publicou no Twitter que a situação pode se dever devido a liberação do satélite e que já havia sido resolvido, mas aguardava notícias do INPE.[12] Posteriormente Clezio di Nardin, diretor do INPE, confirmou que o satélite opera normalmente e que está passando pela fase de qualificação, que durará até 15 de março.[13] A posição de Clezio di Nardin e do Marcos Pontes, Ministro da Ciência, foi de que nada anormal havia acontecido.[11] CaracterísticasAs características atuais do projeto são as seguintes:[2]
Galeria
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