Relações entre Angola e BrasilAs relações entre Brasil e Angola são as relações diplomáticas estabelecidas entre a República de Angola e a República Federativa do Brasil. Estas relações não são apenas comerciais e econômicas, mas também históricas e culturais, uma vez que ambos os países fizeram parte do Império Colonial Português. O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola. O presidente general Ernesto Geisel decidiu reconhecer, ainda em 6 de novembro de 1975, como legítimo representante do povo angolano as tropas das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) que defendiam Luanda comandadas por Agostinho Neto.[1] Foi, portanto, antes da data oficial de independência de Angola.[1] O Brasil, assim, estabeleceu relações diplomáticas com a nova República que se instalara.[1] Fez isso antes mesmo de qualquer país do bloco socialista.[1] A presença de empresas brasileiras em Angola é significante, já que construtoras como a Odebrecht (atual OEC), que durante a guerra civil participou da construção da principal hidrelétrica angolana (Central Hidroelétrica de Capanda), Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, firmaram nos últimos anos grandes contratos para a execução de obras públicas no país africano, cuja infraestrutura foi arrasada pelos 27 anos de conflito. Essas empresas, entretanto, tornaram-se alvo de parte dos ativistas contrários ao governo, que as consideram cúmplices da corrupção e do desvio de verbas públicas.[2] Como a falta de trabalhadores qualificados em Angola é grande, as empresas têm recorrido a profissionais brasileiros para concluir os empreendimentos. Atualmente há até 25 mil trabalhadores do Brasil no país. A TAAG Linhas Aéreas de Angola é a única companhia aérea que realiza voos regulares entre Angola e o Brasil, operando nas rotas Luanda-Rio de Janeiro e Luanda-São Paulo. Missões diplomáticas residentes
Ver também
Ligações externas
Referências
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