No início do século 20, migrantes da Romênia (e especificamente da província romena da Bessarábia (atual Moldávia )) imigraram para o Brasil. Entre os romenos, muitos eram alemães e polacos étnicos que residiam na Romênia na época.[1] Como resultado, mais de 40.000 brasileiros são de origem romena.[2]
Em agosto de 1942, o Brasil declarou guerra às potências do eixo e, como resultado, rompeu relações diplomáticas com a Romênia, pois inicialmente eram aliados da Alemanha[6] Em 1961, o Brasil restabeleceu relações diplomáticas com a Romênia e, em 1962, o Brasil abriu uma legação diplomática em Bucareste Em 1974, ambas as nações transformaram suas legações em embaixadas.[7]
Em junho de 1975, o secretário-geral romeno Nicolae Ceaușescu fez uma visita oficial ao Brasil, a primeira de um chefe de estado romeno. Enquanto esteve no Brasil, Ceaușescu se reuniu com o presidente brasileiro Ernesto Geisel e foi condecorado com a Ordem do Cruzeiro do Sul.[8] Haveria várias outras visitas de políticos romenos ao Brasil.
Em outubro de 2004, o vice-presidente brasileiro José Alencar tornou-se o político de mais alto nível a visitar a Romênia. Enquanto na Romênia, ele se encontrou com o presidente romeno Ion Iliescu e Alencar foi presenteado com a Ordem da Estrela da Romênia.[9] Em 2010, o chanceler brasileiro Celso Amorim também fez uma visita à Romênia.[4]
Em junho de 2013, um Grupo de Amizade entre os parlamentos brasileiro e romeno foi estabelecido. O Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Romênia foi criado na 56ª legislatura da Câmara dos Deputados.[4] Em junho de 2017, foi realizada uma consulta política conjunta entre as duas nações em Brasília.[5]
Ambas as nações firmaram diversos acordos bilaterais, como Acordo de Transferência de Tecnologia na Área Farmacêutica (1975); Acordo sobre transporte marítimo (1977); Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica (1983); Memorando de Entendimento para o estabelecimento de um mecanismo de consulta entre os Ministérios das Relações Exteriores de ambas as nações (1991); Acordo cultural (1992); Acordo de Cooperação no Combate à Produção e Tráfico de Drogas e Substâncias Psicotrópicas, Abuso e Dependência de Drogas (1999); Acordo de Extradição (2003); Acordo sobre o exercício de atividade remunerada por familiares dos setores diplomático, consular, marítimo, militar, administrativo e técnico (2010); e um Acordo de Auxílio Judiciário Mútuo em Matéria Penal (2017).[10][5]