Agência Brasileira de Cooperação
A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) é uma agência governamental brasileira, subordinada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE). Está vocacionada para gerir o apoio do Brasil nos programas de cooperação nacional e internacional operados em parceria com outras organizações brasileiras nos setores público e privado, bem como outras organizações internacionais.[1] Possui, ainda, as atribuições de planejar, coordenar, negociar, aprovar, executar, acompanhar e avaliar, em âmbito nacional, programas, projetos e atividades de cooperação para o desenvolvimento em todas as áreas do conhecimento, recebida de outros países e organismos internacionais e aquela entre o Brasil e países em desenvolvimento, incluindo ações correlatas no campo da capacitação para a gestão da cooperação técnica e disseminação de informações.[2] OrganizaçãoA sede da agência está localizada na cidade de Brasília, se organizando da seguinte forma:[3]
HistóricoAs origens da ABC remontam à Comissão Nacional de Assistência Técnica (CNAT), criada em 1950. A CNAT era composta por representantes governamentais da Secretaria de Planejamento, do Ministério das Relações Exteriores e de ministérios setoriais.[2] A CNAT passou a estruturar a política de cooperação nas instituições públicas federais e outras entidades nacionais estratégicas, com a EMBRAPA, a TELEBRAS, o INPI, o Departamento de Aviação Civil-DAC/MAER e o SENAI.[2] Foram criadas as carreiras de consultores internacionais com o treinamento de recursos humanos, bem como a criação de infraestruturas técnicas voltadas à cooperação.[2] Em 1965 o Sistema de Cooperação Técnica Internacional já estava razoavelmente estruturado, mas ainda carecia de um organismo centralizador.[2] Em 1969, o governo brasileiro fez uma extensa reforma no Sistema de Cooperação Técnica Internacional, com vistas a o centralizar pela primeira vez, reunindo as competências básicas de cooperação técnica internacional na Secretaria de Planejamento da Presidência da República (SEPLAN) e no Ministério das Relações Exteriores, criando-se, no Sistema de Cooperação Técnica Internacional, a Divisão de Cooperação Técnica do Itamaraty e a Sub-Secretaria de Cooperação Econômica e Técnica Internacional (SUBIN).[2] Em 1984 foi criada a Gestão do Sistema Cooperação Técnica[4] e pelo Decreto nº 94.973, de 25 de setembro de 1987, foi criada a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada à Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), a partir da extinção e fusão das funções desempenhadas pela SUBIN e da Divisão de Cooperação Técnica na nova ABC.[5] Referências
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