Ratoises
Ratoises (em grego: Ῥατοίσης), Jedefré ou Rajedefe (em egípcio: Sȝ Rˁ ḏd.f Rˁ; em grego: Ρετζεντέφ) foi um faraó egípcio da IV dinastia, sendo filho e sucessor imediato de Quéops. Este tinha reinado entre 2 566 e 2 558 a.C.. ReinadoApós a morte de Quéops, um dos criadores das Pirâmides de Gizé, houve uma grande briga pelo trono. O faraó tinha uma grande família, tendo deixado pelo menos doze herdeiros, filhos de muitas rainhas, e Cauabe, que era o herdeiro imediato, morreu durante o reinado do pai, o que provocou uma briga entre filhos, genros e netos pelo trono.[1] Ratoises, o marido de Heteferés II, filha e primogênita de Quéops, e possível filho da rainha Meritités I, ganhou a disputa e confirmou-se como faraó, enterrando seu pai e aproveitando a oportunidade de preservar seu cartucho em uma das covas dos barcos de Quéops. Ratoises foi leal ao deus sol Rá, sendo o primeiro faraó a usar o título de "Filho do Sol",[2] entretanto a dedicação filial não foi o suficiente para parar a angústia que cercava sua ascensão ao poder.[1] Embora fosse mencionado no Cânone de Turim e na Lista Real de Abidos e Sacará, os historiadores gregos ignoram o reinado de Ratoises, considerando-o como um dos usurpadores, e pulando o reinado de Quéops para Quéfren. O egiptólogo estadunidense George Reisner acredita equivocadamente que este faraó era filho de Quéops com uma rainha da Líbia, que assassinou seu irmão Cauabe e logo foi assassinado pelo seu terceiro irmão.[1] Ratoises foi o responsável pela construção da pirâmide em Abu Rauas, uma necrópole localizada a oito quilômetros do Planalto de Gizé, que acabou ficando inacabada. Alguns egiptólogos afirmam que Ratoises teria sido um governante corrupto, o que motivou Quéfren, seu sucessor, a destruir suas estátuas e monumentos logo após sua morte, amaldiçoando a sua homenagem.[3] Referências
Bibliografia
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