Seu pai, Américo Lucchetti, era fotógrafo profissional e calígrafo. Fã de literatura policial, o escritor afirma ter tido contato aos 11 ou 12 anos com duas edições da revista Mistérios da Editorial Lu que trazia histórias do herói pulp O Sombra.[2]
É pai do professor universitário e escritor Marco Aurélio Lucchetti,[3] autor de diversos livros sobre histórias em quadrinhos (A Ficção Científica nos Quadrinhos, As Sedutoras dos Quadrinhos, Desnudando Valentina: Realidade e Fantasia no Universo de Guido Crepax) e editor de uma publicação on line, Jornal do Cinema.
Durante 54 anos, foi casado com Teresa Pereira Lima, falecida em 2011.
É autodidata. Frequentou até o quarto ano primário, estudando no Grupo Escolar "Tomas Galhardo", em Vila Romana, na capital paulista.
Além de sua intensa atividade literária e artística, exerceu as mais variadas profissões. Foi desde almoxarife até chefe de escritório.
Vida profissional
Aos 12 anos, publica o conto A Única Testemunha, em um jornal de bairro chamado O Lapiano.[4]
Aos 13 anos de idade, começou a trabalhar como office boy numa loja de autopeças pertencente a parentes de sua mãe.
A partir de 1948 iniciou sua atividade jornalística; e, durante quinze anos (1948-1963), colaborou em todos os jornais existentes na época em Ribeirão Preto: Diário da Manhã, A Tribuna, A Cidade, O Diário, Diário de Notícias e A Palavra. Escrevia folhetins, contos, poemas e textos sobre Cinema e Literatura. Também publicou na revista pulpX-9,[5] publicada pelo jornal O Globo e depois assumida pela Rio Gráfica Editora de Roberto Marinho.[6]
Entre 1953 e 1962, foi proprietário de uma loja, a Monroe Auto Peças Ltda., localizada na Avenida Saudade, em Ribeirão Preto, uma cidade do interior do estado de São Paulo.
Em 1956, atendendo a um pedido de Aloysio Silva Araújo, famoso homem da radiofonia brasileira que, na época, era diretor de broadcasting da PRA-7 Rádio Clube de Ribeirão Preto, criou: o Grande Teatro de Aventuras, que era apresentado diariamente, de segunda a sexta-feira, nos finais de tarde; e o Grande Teatro A-7, que ia ar nas noites de domingo e que uma vez por mês era substituído pelo Grande Teatro de Mistério.
Foi um dos fundadores do Clube de Cinema de Ribeirão Preto. Entre 1960 e 1962, realizou, em parceria com o artista plástico e cenógrafo Bassano Vaccarini, uma série de filmes de animação (alguns desses filmes foram pintados na própria película; outros, filmados quadro a quadro), que projetaram nacional e internacionalmente o nome de Ribeirão Preto no cenário cultural.
Entre 1960 e 1965 idealizou, organizou e realizou, sob suas expensas, uma série de manifestações culturais.
A partir de 1960, começou a publicar esporadicamente na imprensa paulistana, escrevendo artigos para os jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Shopping News, entre outros.
Em 1961, foi gerente de um dos principais cinemas de Ribeirão Preto: o Cine Centenário, que ficava no centro da cidade.
Em 1964, publicou sua primeira história em quadrinhos, uma adaptação do conto A Única Testemunha, ilustrada por Paulo Hamasaki,[5]publicada na segunda edição da revista O Corvo, da Editora Outubro.[7] Escreveu inúmeros roteiros de histórias em quadrinhos para alguns dos maiores desenhistas do Brasil, como Nico Rosso, Eugênio Colonnese, Rodolfo Zalla, Julio Shimamoto, Sérgio Lima, José Menezes, Osvaldo Talo, Juarez Odilon, Wilson Fernandes, Sampa (Francisco Ferreira Sampaio), Flávio Colin e Edmundo Rodrigues. Começou a publicar histórias aos doze anos, na década de 1940, seu primeiro texto publicado foi "A Única Testemunha", escrito sob a influência e o impacto da leitura dos contos "O Gato Preto" e "O Coração Revelador", de Edgar Allan Poe. Na maioria das vezes, assinava com pseudônimos (sugeridos quase sempre pelos próprios editores, que não acreditavam num nome latino assinando histórias de Mistério e Horror) ou heterônimos, como Theodore Field, Terence Gray, Mary Shelby, Peter L. Brady, Christine Gray, R. Bava, Isadora Highsmith, Helen Barton, Frank Luke, Brian Stockler e Vincent Lugosi.[8][9] Escreveu e publicou ao todo 1.547 livros, trezentas histórias em quadrinhos, 25 roteiros de filmes e centenas de programas de rádio e televisão e inúmeros contos para revistas pulp.[10][11] Criou dois reality shows (A Mansão dos 13 Condenados e Jogo das Palavras) e escreveu duas peças de teatro. Um de seus livros, Noite Diabólica, publicado em 1963, é considerado "o primeiro livro de Terror escrito no Brasil".[12]
Correspondeu-se, nas décadas de 1960 e 1970, com os críticos e pesquisadores Vasco Granja (de Portugal) e Luis Gasca (da Espanha). Colaborou, durante muitos anos, no jornal A República (de Lisboa), nas revistas portuguesas Celulóide, Plateia e Tintin e na revista norte-americana CTVD: Cinema - Tv - Digest.
Em 1966, poucos meses após haver se mudado para a cidade de São Paulo, iniciou uma parceria com o cineasta José Mojica Marins, para o qual escreveu quase duas dezenas de roteiros de longas-metragens e, entre outras coisas, os scripts dos programas de tevê Além, Muito Além do Além e O Estranho Mundo de Zé do Caixão.
Com o ilustrador, desenhista e quadrinista Nico Rosso, criou diversas revistas de histórias em quadrinhos (A Cripta, O Estranho Mundo de Zé do Caixão, Zé do Caixão no Reino Terror, A Sombra, entre outras), que renovaram os quadrinhos brasileiros de Horror.
Entre junho de 1968 e julho de 1970, foi redator-chefe da Projeção, uma revista destinada aos exibidores cinematográficos.
No final da década de 1960, criou três revistas pulp: Série Negra, Aventura e Mistério e Mistérios.
Para a Editora Prelúdio, fez roteiros de uma revista em quadrinhos de Zé Caixão ilustrada por Nico Rosso,[13] além de roteiros para Juvêncio, o justiceiro do sertão, baseada em uma série de rádio de mesmo nome do gênero nordestern (um western ambientado no Nordeste brasileiro),[14][15] além de criar diversas revistas masculinas em pequeno formato: Mulheres em Preto e Branco, Mulheres para Fim de Semana, Mulheres Só para Homens, Show de Mulheres e Show Girl. Logo em seguida, roteirizou a biografia em quadrinhos do apresentador e empresário Silvio Santos, Silvio Santos - Vida Luta e Glória, ilustrada por Sérgio M. Lima.[16] O quadrinho foi feito para auxiliar a Editora Prelúdio da crise financeira após Mojica transferir os direitos das revistas do Zé do Caixão para outra editora. Esta é a única biografia autorizada por Silvio Santos, e a tiragem de 200 mil exemplares foi esgotada rapidamente.[17]
Para a editora carioca Cedibra (Companhia Editora Brasileira), que pertencia à espanhola Bruguera, produziu novelas de bolso de horror e de detetive & mistério, além de traduzir autores espanhóis.[9][18]
De 1972 a 1981 foi um dos editores da Cedibra (filial brasileira da editora espanhola Editorial Bruguera). Em 1974, para a Cedibra, criou uma série do gênero space opera chamada Equipe Aquarius para Coleção SOS - Ficção Científica, onde usou o pseudônimo K. L. Munro.[9]
Em 2014, a Editorial Corvo, uma empresa do grupo Editorial ACP, lançou a Coleção R. F. Lucchetti, que irá publicar quinze de seus livros. O primeiro título da coleção é As Máscaras do Pavor.
Em 2015 o radialista e escritor Rafael Spaca lançou o livro Conversações com R.F.Lucchetti (Editora Verve).
Ainda em 2015, publicou pela Editora Laços a romantização de seu roteiro original de O Escorpião Escarlate.[20] No ano seguinte, lança a romantização de As Sete Vampiras.
Atualmente, está escrevendo um roteiro de longa-metragem: O Lago das Mortas-Vivas, cujas protagonistas, cinco jovens zumbis, aterrorizam uma pequena cidade do interior do Brasil.
Em 2016 é lançado o curta-metragem R.F.Lucchetti, a Multiplicidade da Linguagem, de Rafael Spaca.
Em 2018 pela Editora Sebo Clepsidra, publicou Poemas de Vampiros, ilustrado por Anasor e organizado por seu filho Marco Aurélio Lucchetti, que reúne poemas escritos em várias épocas. No mesmo ano, a editora faz um financiamento coletivo no Catarse de uma biografia em quadrinhos de Edgar Allan Poe, escrita por Lucchetti com desenhos de Eduardo Schloesser.[21]
Prêmios
Em 1956, no Concurso dos Melhores do Rádio do I Centenário de Ribeirão Preto, concurso esse promovido pela Prefeitura de Ribeirão Preto e o jornal A Cidade, ganhou como Melhor Novelista.
Ganhou em 2013 o troféu HQ Mix na categoria Grande Mestre.
O livro Emir Ribeiro Ilustra Fantasmagorias de R. F. Lucchetti foi finalista em 2014 ao Prêmio Jabuti, na categoria Ilustração.[22]
Frases
"Eu tenho horror à realidade. Por isso, sou um ficcionista." R. F. Lucchetti
"Certa vez, li a seguinte afirmação do escritor norte-americano William Faulkner: 'Um escritor é alguém congenitamente incapaz de dizer a verdade. É por isso que o que ele escreve chama-se ficção.' Foi a partir de então que decidi denominar-me corretamente e chamar-me ficcionista." R. F. Lucchetti
"O horror nasceu comigo, está no meu DNA." R. F. Lucchetti
"Antes mesmo de ter o conhecimento da palavra, eu já tinha predileção pelo Fantástico." R. F. Lucchetti
"Eu não vivo no mundo real. Hábito um universo povoado por múmias, vampiros, lobisomens, monstros vindos de regiões abissais ou do além, zumbis, fantasmas, damas fatais, detetives particulares, mulheres misteriosas. Em meu mundo, sempre é noite e as ruas são becos escuros e encobertos por um eterno nevoeiro. Em meu mundo, cada esquina esconde um mistério." R. F. Lucchetti
"Mesmo não gostando de admitir, eu sou um dos últimos autores de histórias pulp. E o pulp tem algo só dele: nas histórias, as cenas se sobrepõem ao enredo." R. F. Lucchetti
"Antes de mais nada, você tem de fazer o leitor ou o espectador pensar. Quando isso não acontece, você não é um bom narrador." R. F. Lucchetti
"Quando escrevo, mergulho em meu universo. Então, sou um deus: crio e destruo; e o mundo real, o qual abomino, passa a não existir." R. F. Lucchetti
"Quando escrevo uma história, meu principal desejo é entreter o leitor, fazê-lo esquecer, ainda que por pouco tempo, os problemas do cotidiano." R. F. Lucchetti
"O crime perfeito jamais existiu e jamais existirá, uma vez que o crime praticado é do conhecimento da consciência do criminoso. E pode haver uma testemunha mais implacável do que a consciência?" R. F. Lucchetti
"Sempre gostei da noite. Não me sinto bem no sol, porque ele banaliza as coisas." R. F. Lucchetti
Elvis Presley em Quadrinhos (1977, Bloch Editores, um único número; desenhos de José Menezes e Mário Lima)
Frankenstein (1977, Bloch Editores, dois números; desenhos de José Menezes)
No Reino do Terror de R.F. Lucchetti (2001, Opera Graphica Editora, único volume; desenhos de Nico Rosso, Julio Shimamoto, Eugênio Colonnese, Rodolfo Zalla e Flávio Colin)
45 Anos de Velta (2017, desenhos de Emir Ribeiro)
A Vida e os Amores de Edgar Allan Poe (2018, Sebo Clepsidra; único volume; desenhos de Eduardo Schloesser)
O Cavaleiro Solitário (1993, Editora Fittipaldi), western
Ouro Maldito (1993, Editora Fittipaldi), western
A Teia nas Sombras (1993, Editora Fittipaldi), policial
O Segredo da Mansão (1994, Editora Fittipaldi), publicado sob o pseudônimo Barbara Bialley
Uma Sombra do Passado (1995, Editora Fittipaldi), mistério e suspense
A Noite Tudo Encobre (1995, Editora Fittipaldi), policial publicado sob o pseudônimo Frank King
A Morte no Varieté (1995, Editora Fittipaldi), policial publicado sob o pseudônimo Frank King
Quem Quer Brincar Comigo? (1995, Editora Fittipaldi), policial publicado sob o pseudônimo Frank King
Os Eleitos da Morte (1995, Editora Fittipaldi), publicado sob o pseudônimo Barbara Bialley
Depois do Beijo, a Morte (1995, Editora Fittipaldi), policial publicado sob o pseudônimo Barbara Bialley
O Mestre da Vingança (1995, Editora Fittipaldi), publicado sob pseudônimo Constance Gray
Um Morto em Minha Cama (1996, Editora Fittipaldi), policial publicado sob o pseudônimo Constance Gray
O Homem que Caiu do Céu (1996, Editora Fittipaldi), publicado sob o pseudônimo Constance Gray
Os Extraordinários (2003, Opera Graphica Editora), antologia de ação e aventura
O Guerreiro do Espaço (2003, Opera Graphica Editora), ficção científica sob o pseudônimo J. C. Lenehan
Emir Ribeiro Ilustra Fantasmagorias de R. F. Lucchetti (2013, Editora Devaneio), antologia de terror
O Escorpião Escarlate (2015, Editora Laços), policial/roteiro original do filme
As Sete Vampiras (2016, Editora Laços), terror/roteiro original do filme
Onde Está Blondie? (2016, Editorial Corvo), sátira/roteiro original de filme nunca rodado
A Filha de Drácula (2017, Editorial Corvo), terror/roteiro original de filme nunca rodado
5 Bonecas de Olhos Vazados (2017, Editorial Corvo), policial e mistério
Poemas de Vampiros (2018, Clepsidra), poesia
Arthur, o Nascimento de uma Lenda (2018, Editorial Corvo)
Procure a Mulher! (2018, Editorial Corvo), antologia de contos
A Mansão de Sorona (2019, Editorial Corvo), antologia de contos (alguns inéditos, outros reeditados)
O Último Manuscrito do Dr. Watson (2019, Editorial Corvo), policial
Mulheres-feras da Amazônia (2019, Editorial Corvo), terror/roteiro original (baseado no roteiro escrito para o filme Um Lobisomem na Amazônia, de 2005, mas que foi modificado pelo diretor Ivan Cardoso ao rodar o filme)[4]
Reminiscências: Memórias do Pai da Pulp Fiction Brasileira (2020, Editorial Corvo), autobiografia
O Mistério de Mary Rogers - Primeiro Volume (2020, Editorial Corvo), mistério
Longe da Luz (2020, Editorial Corvo), antologia de contos
Essas Mulheres (2020, Editorial Corvo), antologia de contos
Reminiscências Volume 2: Memórias do Pai da Pulp Fiction Brasileira (2021, Editorial Corvo), autobiografia
Reminiscências Volume 3: Memórias do Pai da Pulp Fiction Brasileira (2021, Editorial Corvo), autobiografia
Cadernos de Quadrinhos Vol. 1 - Quadrinhos, uma arte, coescrito com Marco Aurélio Lucchetti (Editorial Corvo)
Livros reeditados/Edições revisadas
O Fantasma de Tio William (1983, Editora Melhoramentos), edição revisada do livro de 1974
O Fantasma de Tio William (1992, Editora Ática, Coleção Vaga-Lume), nova revisão do livro de 1974
O Lobisomem (1995, Editora Fittipaldi), edição revisada da novela Cerimônia Macabra, publicada no livro homônimo de 1972
As Máscaras do Pavor (2014, Editorial Corvo/Editora Devaneio), edição revisada do livro de 1974
O Museu dos Horrores (2015, Editorial Corvo/Editora Devaneio), edição revisada do livro de 1974
O Abominável Dr. Zola (2016, Editorial Corvo), edição revisada do livro A Maldição do Sangue de Lobo (1974), que por sua vez foi inspirado em uma O personagem Dr. Zola foi criado em 1949 no folhetimO Criador de Monstros publicado no jornal Diário da Manhã, de Ribeirão Preto.[26] Parte do romance original seria adaptado no filme Um Lobisomem na Amazônia (2005), dirigido por Ivan Cardoso, porém, o filme acaba adaptando AAmazônia Misteriosa de Gastão Cruls, lançado em 1925, Cruls se inspirara em A Ilha do Dr. Moreau, de H. G. Wells, na adaptação feita pelo próprio Lucchetti, Dr. Moreau também participa da história.[27] Essa primeira parte de O Criador de Monstros foi adaptada como história em quadrinhos/romance gráfico com o título O Filho de Satã (1970), ilustrado por Nico Rosso, publicado pela Editora Taika e o romance A Maldição do Sangue de Lobo, publicado em 1974 pela Cedibra na coleção Trevo Negro. Baseado em seu roteiro original de Um Lobisomem na Amazônia, Lucchetti publicou Mulheres-feras da Amazônia (2019, Editorial Corvo).
Noite Diabólica - Contos Fantásticos (2016, Editora Argonautas), versão revisada da antologia de 1963, com a adição do conto A Única Testemunha
Os Amantes da Sra. Powers (2016, Editorial Corvo), edição revisada do livro de 1973
Rachel (2017, Editorial Corvo), edição revisada de O Solar dos Gansfields (1975)
O Fantasma de Greenstock (2018, Editorial Corvo), edição revisada do livro de 1975
Sortilégio (2018, Editorial Corvo), edição revisada do livro Nos Domínios do Mistério (1975)
O Dobre Sinistro (2019, Editorial Corvo), edição revisada do livro de 1963
A Possuída (2019, Editorial Corvo), edição revisada do livro O Demônio Exorcista (1975)
A Filha das Trevas (2020, Editorial Corvo), edição revisada do livro A Escrava de Satanás (1974)
7 Ventres para o Demônio (2020, Editorial Corvo), edição revisada do livro de 1974
Livros - Participação em antologias
Legião de Vampiros (1972, Edrel) - R.F. Lucchetti organiza o livro e participa com o conto Mulher Satânica.
O Corvo - Um Livro Colaborativo (2015, Empíreo)
Crimes Fantásticos (2017, Argonautas)
A Sociedade dos Corvos (2017, Coerência)
Livros publicações no exterior
El Emisario de Satan (1978, Cielosur) - Argentina - tradução para espanhol de O Emissário de Satã (1975)
Terror en los Dominios de Dracula (1978, Cielosur) - Argentina - tradução para espanhol de Nos Domínios de Drácula (1975)
Livros não ficção
Carlitos o Mito Através da Imagem (1987, Editora Colégio)
Filmes de animação
Abstrações - Estudos 1, 2, 3 e 4 (1960)
Fantasmagorias (1960, inacabado)
Estudo 5 (1960-1961)
Cosmos (1961)
Tourbillon (1961)
A Sombra (1961, inacabado)
Vôo Cósmico (1961)
Rinocerontes (1961)
Viagem à Lua (1962)
Catedralle (1962)
Arabescos (1962)
Variações Sobre um Tema de Miró (1962)
Painel Abstrato (1962)
Planificação (1962, inacabado)
Imagens (1962, inacabado)
Manifestações culturais
Semana Chapliniana (março de 1960, Ribeirão Preto)
Festival Introdução ao Cinema Francês (agosto de 1960, Ribeirão Preto)
Festival do Cinema de Animação (junho de 1962, São Paulo, Museu de Arte de São Paulo)
Chaplin - Show (junho de 1965, Ribeirão Preto)
Festival Sherlock Holmes (julho de 1965, Ribeirão Preto)
I Festival Internacional do Cinema de Animação (setembro-outubro de 1965, São Paulo, VIII Bienal de São Paulo)
Festival Hitchcock (abril-maio de 1987, Ribeirão Preto)
↑Piper, Rudolf (1978). «Theodore Field? Terence Gray? Não! Rubens Francisco Lucchetti!». São Paulo: Argos. O Grande Livro do Terror!. 38 páginas
↑André Barcinski e Ivan Finotti (1998). Maldito - Vida e o Cinema de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. [S.l.]: Editora 34. 420 páginas. 9788573260922