Operação SépsisOperação Sépsis foi uma operação da Polícia Federal do Brasil e do Ministério Público Federal deflagrada em 1º de julho de 2016 em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Distrito Federal.[1] É um desdobramento da Operação Lava Jato. Um dos alvos foi o doleiro Lúcio Bolonha Funaro, preso em São Paulo.[2] De acordo com a Procuradoria-Geral da República, Funaro é ligado ao presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha.[3] A operação teve como base delações do ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto e de Nelson Mello, ex-diretor da empresa Hypermarcas.[3] A operação tinha como alvo os desvios bilionários do Fundo de Investimentos do FGTS, que haviam sido destinados à construção do Porto Maravilha no Rio de Janeiro. Estima-se que o montante seja muito superior aos 139 milhões de reais informados inicialmente.[4] Lúcio Funaro foi acusado de receber suborno para liberar os recursos do fundo através de seus contatos políticos na Caixa.[5] Segundo os investigadores, Fábio Cleto havia informado de quais empresas Funaro solicitava propina para a liberação do dinheiro, entre elas, estava a JBS. Esta foi uma das primeiras investigações em que apareceu o nome do frigorífico e de Joesley Batista. [6] Eduardo Cunha também foi relacionado ao esquema na delação de Cleto [7] Os mandados desta etapa da operação foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, a pedido do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot.[8][9] Os trabalhos da acusação foram realizados pela Força-Tarefa da Operação Sépsis, instalada na Procuradoria da República no Distrito Federal.[10] Ver tambémReferências
|
Portal di Ensiklopedia Dunia