Operação SatélitesOperação Satélites foi uma operação brasileira deflagrada pela Polícia Federal em 21 de março de 2017. Foi um desdobramento da Operação Lava Jato.[1] A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e os alvos são pessoas próximas ao MDB, ligadas a políticos como o ex-presidente do Senado Renan Calheiros, ao ex-presidente da Casa, Eunício Oliveira e aos senadores Valdir Raupp, Humberto Costa, Romero Jucá e José Sarney e Garibaldi Alves. [2] Os parlamentares não foram alvos de mandado.[3] De acordo com a Procuradoria-Geral da República , o objetivo da operação foi investigar indícios dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.[4] A Satélites foi a primeira operação em que se utilizou a delação premiada acordada com executivos da Odebrecht.[5] Entre os objetos da investigação, estavam pessoas ligadas a petroquímica Triunfo, como seu ex-presidente Caio Gorentzvaig.[2] A segunda parte da operação, denominada Satélites 2, emitiu 10 mandatos para investigar a cúpula do MDB no Senado, incluindo um para a investigação do escritório de advocacia de Bruno Mendes, ex-assessor parlamentar de Renan Calheiros. O advogado havia sido citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.[6][7][8] Esta etapa tratou-se da 7ª fase da Operação Lava Jato, no STF. De acordo com a Polícia Federal, o nome da operação é devido aos principais alvos gravitarem em torno de pessoas com prerrogativas de foro.[9] Ver tambémReferências
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