Monsanto (Idanha-a-Nova) Nota: Se procura outra freguesia com o mesmo nome, veja Monsanto (Alcanena).
Monsanto (ou Monsanto da Beira) é uma vila portuguesa que foi sede da Freguesia de Monsanto do Município de Idanha-a-Nova, que pertenceu à antiga província da Beira Baixa e integra atualmente a sub-região da Beira Interior Sul da Região do Centro, freguesia que tinha 131,95 km² de área e 829 habitantes (2011) e, portanto, uma densidade populacional de 6,3 hab/km². A Freguesia de Monsanto foi extinta (agregada) em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com a Freguesia de Idanha-a-Velha, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha da qual é a sede.[3] A povoação de Monsanto havia sido elevada à categoria de vila em 1927.[4] Foi sede de concelho entre 1174 e 1853.[5] Este era constituído pelas freguesias da sede: Aldeia de João Pires, Aldeia do Salvador e Toulões. Tinha, em 1801, 2139 habitantes. População
Localidades anexasAlém da vila, a Freguesia de Monsanto englobava ainda as seguintes povoações:
HistóriaMonsanto avista-se na encosta de uma grande derrapagem escarpada, designada de o Pelourinho de Monsanto (Mons Sanctus). Situa-se a nordeste de Guarda e irrompe repentinamente do campo. No ponto mais alto, o seu pico atinge os 100 metros. A presença humana neste local data desde a era de Dom Afonso Henriques. A arqueologia diz-nos que o local foi habitado pelos bárbaros, no sopé do monte. Também existem vestígios da passagem visigótica e árabe. Os mouros seriam derrotados por Dom Afonso Henriques.[7] Em 1165, o lugar de Monsanto foi doado ao rei de Portugal que, sob orientações de Gualdim Pais, mandou construir o Castelo de Monsanto. O foral foi concedido pela primeira vez em 1174 pelo Rei de Portugal e rectificado, sucessivamente, por Dom Sancho I (em 1190) e Dom Afonso II (em 1217). “O castelo de robusta construção, foi mandado construir por D. Gualdim Paes de Marecos, Grão Mestre dos Templários em 1239” [8] Foi Dom Sancho I quem repovoou e reedificou a fortaleza que, entretanto, fora destruída nas lutas contra o Reino de Leão. Seriam novamente reparadas, um século mais tarde, pelos Cavaleiros Templários. Em 1308, o rei Dom Dinis deu Carta de Feira. Em 1510, seria o rei Dom Manuel I a entregar de novo foral e concedendo à aldeia a categoria de vila. Em meados do século XVII, Luis de Haro y Guzmán (ministro de Filipe IV de Espanha), tenta cercar Monsanto, mas sem sucesso. No século XVIII, o Duque de Berwick também cerca Monsanto, mas o exército português, comandado pelo Marquês das Minas, derrota o invasor nas difíceis escarpas que se erguem até ao castelo. Monsanto foi sede de concelho no período 1758-1853. Em 1815 um grave acidente, provocado por um raio, destruiu o seu castelo medieval, pela explosão do paiol de munições.[9] Em 1927 a localidade foi de novo elevada à categoria de vila.[10] Em 1938, ganhou o título de "Aldeia mais portuguesa de Portugal", exibindo o Galo de Prata, troféu da autoria de Abel Pereira da Silva, cuja réplica permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano.[7] Um pouco por toda a parte, foram depois colocadas réplicas do Galo de Prata, quer em igrejas, torres ou outros monumentos de todo o país.
PatrimónioArquitectura religiosa
Arquitectura militar
Arquitectura civil pública
Arquitectura civil privada
OutrosColectividades
Personalidades
Gastronomia
Ver tambémReferências
<ref> com nome "Aldeias Históricas de Portugal" definido em <references> não é utilizado no texto da página.Ligações externas |