Miki Breier
Volmir Miki Breier (Cachoeirinha, 18 de novembro de 1965) é um político brasileiro e foi eleito prefeito de Cachoeirinha na eleição municipal de 2017 e reeleito em 2020, porém em setembro de 2021 foi afastado do cargo pela justiça e em outubro de 2022, ocorrerá uma eleição suplementar na cidade após a cassação dos diplomas dele e do vice-prefeito.[2][3][4] Tem formação acadêmica em Filosofia, é mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) e professor da rede pública de ensino estadual e do município de Gravataí. Foi eleito vereador em 1992, com a segunda maior votação da cidade. Em 1996, elegeu-se vice-prefeito. Neste período, foi secretário de Governo e secretário de Assistência Social. Em 2000, elegeu-se mais uma vez a vereador, com a maior votação da cidade, até aquele ano. Foi deputado estadual por três mandatos (2006-2010-2014). Na Assembleia Legislativa, foi Presidente do Bloco Brasileiro da União de Parlamentares Sul Americanos e do Mercosul (UPM), da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH), propositor e coordenador de seis Frentes Parlamentares. Em 2010, foi um dos Deputados Estaduais do Rio Grande do Sul que votou a favor do aumento de 73% nos próprios salários em dezembro, fato esse que gerou uma música crítica chamada "Gangue da Matriz" composta e interpretada pelo músico Tonho Crocco, que fala em sua letra os nomes dos 36 deputados (inclusive o de Miki Breier) que foram favoráveis a esse autoconcedimento salarial;[5] Giovani Cherini como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na ocasião entrou com uma representação contra o músico, Cherini falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem Alex Thomas, na época Adão Villaverde que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,[6] mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,[7] na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 outdoors pela capital Porto Alegre e também imenso apoio por redes sociais.[8] Foi um dos deputados com maior número de leis aprovadas: 21, entre elas, a Lei 12.994,que proíbe a utilização de animais em circos; a Lei 13.275, que limita o fumo em recintos coletivos; a Lei 13.739, que reserva habitações populares para pessoas com deficiência; e a conhecida Lei 12.916, que retirou a bebida alcoólica dos estádios de futebol. Em 2014, assumiu a Secretaria Estadual do Trabalho e do Desenvolvimento Social, onde atuou para consolidar a política de assistência social como um direito. Neste sentido, foi expandido, por exemplo, o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) com a garantia de recursos, através de repasses do Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS) e do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), para a implantação de 23 Centros de Referência Especializado (Creas) em diferentes cidades; realizada a formação de 1,6 mil profissionais através do Programa de Capacitação Permanente. São gestores e trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (CapacitaSUAS), que pela primeira vez receberam este tipo de capacitação no Estado. Outra medida foi a implantação de Residências Inclusivas em Rio Grande, Passo Fundo e Pelotas, para o acolhimento institucional e a proteção social especial de alta complexidade de jovens e adultos. Foi eleito prefeito de Cachoeirinha em 2016 com 57,7% dos votos e reeleito com 32,8% (não ocorre segundo turno na cidade) em 2020.[2][9] Em setembro de 2021, Breier foi afastado do cargo pelo Ministério Público devido a uma investigação de desvio de recursos públicos pela prefeitura, um processo de impeachment contra ele foi iniciado pela câmara de vereadores do município, mas foi suspenso pela justiça.[3] Em abril de 2022, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul cassou os diplomas da chapa de Miki Breier e do então vice-prefeito Maurício Medeiros, a inelegibilidade de Breier até 2026 e determinou que uma eleição suplementar fosse realizada em Cachoeirinha, esta foi marcada para o dia 30 de outubro de 2022.[4][10] Notas
Referências
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