Maria Helena Guimarães de Castro
Maria Helena Guimarães de Castro (Presidente Prudente, 25 de setembro de 1946[4]), é uma socióloga e professora brasileira. Que serviu como Ministra Interina da Educação do Brasil durante o Governo FHC e Secretária-executiva do Ministério da Educação do Brasil durante o Governo Temer de 2016 até 2018. BiografiaGraduada (1980) e mestre (1987) em Ciências Sociais, especialista em educação, é professora aposentada de Ciência Política da UNICAMP.[5] Foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, entre 1995 e 2002, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), responsabilizando-se assim pela viabilização do chamado "provão" (oficialmente Exame Nacional de Cursos, sucedido, no governo Lula, pelo ENADE). Ocupou interinamente o Ministério no período de 9 a 11 de novembro de 2001.[4] Foi também secretária-executiva do MEC em 2002.[6] Maria Helena foi titular da pasta da Assistência Social no governo Geraldo Alckmin e da Ciência e Tecnologia na gestão Cláudio Lembo, no estado de São Paulo, em 2006.[7] Em janeiro de 2007, assumiu a secretaria de Educação do Distrito Federal, à posse do governador José Roberto Arruda. Em julho de 2007, voltou a São Paulo, para dirigir a Secretaria de Educação do Estado, no governo de José Serra.[6] Sua gestão à frente da pasta foi marcada pela tentativa de se impor um padrão único de currículo para a rede[8] e um único material de apoio pelo Estado, por uma greve de professores em 2008 e pela criação de um programa de remuneração por mérito para professores. Ela deixou o cargo em março de 2009, depois de sofrer críticas com a distribuição de material didático com erros (incluindo uma apostila que exibia um mapa com dois Paraguais[9]). Ela foi sucedida por seu antigo superior no Ministério da Educação do governo FHC, Paulo Renato Souza.[10] Em 2008, passou a integrar o Conselho do Educar para Crescer, movimento sem fins lucrativos pela melhoria da Educação no Brasil. Foi Conselheira Titular do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (2010-2016). Também exerceu como Diretora Executiva da Fundação SEADE de São Paulo, de 2012 a 2016. Em maio de 2016, passou a integrar a secretaria executiva do Ministério da Educação. Como secretária executiva do MEC, defendeu em fevereiro de 2017 a cobrança de mensalidades nas universidades e institutos federais.[11] Foi nomeada membro do CNE - Conselho Nacional de Educação em 2018, assumindo a presidência do colegiado em outubro de 2020, com mandato de 2 anos. Desde março de 2023, está à frente da Cátedra Instituto Ayrton Senna de Inovação em Avaliação Educacional, sediada no Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto da USP. A iniciativa tem como objetivo fomentar e apoiar a realização de estudos e pesquisas sobre inovação em avaliação educacional, monitoramento e avaliação em políticas da educação básica e superior, além de promover conexões entre diversos atores que estão produzindo este conhecimento e disseminar informações e perspectivas que podem embasar o desenho de políticas públicas. [12] Referências
Ligações externas
|
Portal di Ensiklopedia Dunia