A RKO continuava em efervescência, para o bem e para o mal. Mais de trinta projetos foram anunciados para o ano, porém apenas doze entraram em produção.[1]Howard Hughes estava entretido com Jet Pilot (que seria lançado somente em 1957), porém encontrou tempo para manietar o chefe de produção Sid Rogell e interferir no trabalho dos produtores. Dois deles, Nat Holt e Richard Berger, não suportaram as intromissões e deixaram o estúdio. Outro que saiu, mas por razões de saúde, foi o vice-presidente de longa data Joseph Nolan, substituído por outro veterano, Gordon Youngman.
O ano foi marcado pelo acordo entre o governo e as cinco companhias integradas, isto é, que tinham capacidade de produzir, distribuir e exibir um produto cinematográfico: MGM, Paramount, Warner Bros., 20th Century-Fox e RKO. Pelo acordo, na verdade um "decreto consensual",[1] essas companhias teriam de se desfazer de suas casas exibidoras, um dos pilares que sustentavam o star system. Uma das mais controversas decisões da história do cinema,[1][2] essa medida seria um dos principais fatores que levaram ao fim do sistema de estúdio.[1] A RKO, diga-se, conseguiu manter suas salas até o início da década seguinte, o que foi uma dádiva, pois este era o único setor da corporação que dava lucro.[1]
A corporação Radio-Keith-Orpheum registrou um lucro de 1.710.944 dólares, apesar de o estúdio ter dado um prejuízo de 721.415 dólares.[1] Para se ver a importância da rede exibidora, prestes a fugir do controle da [[empresa, ela foi responsável por ganhos de 6.986.385 dólares.[1]
Prêmios Oscar
22.ª cerimônia, com os filmes exibidos em Los Angeles no ano de 1949.