Fiat Siena
O Siena é um sedã produzido entre 1997 e 2018 derivado do Fiat Palio. O nome "Siena" vem da cidade italiana de Siena, localizada na província de mesmo nome, na região da Toscana, onde é realizada a festa medieval do Pálio ("Palio di Siena"). Fabricado pela FIAT no Brasil, Argentina, Índia, Turquia, México, África do Sul, China e Vietnã, além de ser produzido sob licença em Nampo, Coreia do Norte, com o nome de Pyonghwa Hwiparam. O modelo é vendido como Dodge Forza na Venezuela.[2] Em outubro de 2016, a primeira geração do Siena foi descontinuada, passando a oferecer como Sedan a sua segunda geração, que ganhou motor 1.0 8V Fire EVO Flex.[3] Primeira GeraçãoO Fiat Siena foi apresentado em junho de 1997 na Argentina. Começou a ser produzido na planta industrial de Córdoba, que dividia operações com a Peugeot desde 1980. As primeiras versões disponíveis no mercado brasileiro eram as EL — de acabamento simples, e que podia vir equipada com motor 1.6, 8 ou 16 válvulas, com potência de 82 ou 106 cv — e a HL, luxuosa e com o motor 16V de série. Ao contrário dos outros modelos da família Palio, o estilo da primeira geração, projetada pelo estúdio I.DE.A, não agradou o mercado. A traseira baixa e de desenho liso demais (classificada de "inexpressiva" pela imprensa especializada) não ajudava a alavancar as vendas. Com o aumento pela demanda de pequenos sedãs equipados com motor 1.0 no Brasil, no início de 1998 a Fiat apresentou o Siena 6 Marchas, equipado com o motor Fiasa 1.0 8V de 61 cv e o câmbio de 6 marchas, com escalonamento das marchas mais curto que a versão de cinco velocidades que equipava o hatch. O acabamento era simples, os para-choques não recebiam pintura e as rodas eram aro 13. Em junho do mesmo ano, o motor 1.6 8V recebia injeção multiponto, elevando sua potência para 92 cv. No ano 2000 chegava a versão ELX, com a mesma plataforma antiga, só que equipada com o motor Fire 1.3 16V, e já possuía acelerador eletrônico (o chamado Drive by Wire). Primeiro Facelift (2ª Gen)Assim como Palio, a primeira reestilização do modelo foi feita pela ItalDesign, estúdio do renomado estilista Giorgetto Giurgiaro, no ano de 2001. Os faróis e a grade dianteira estavam mais estreitos e retangulares, e o capô tinha vincos acentuados. Na traseira, elegantes lanternas retangulares e a placa de identificação na tampa do porta-malas deixaram o desenho muito mais elegante, e o mercado respondeu prontamente com um significativo aumento das vendas do modelo. Os motores disponíveis eram os Fire 1.0 8V de 55 cv, o Fire 1.0 16V com 70 cv, o Fire 1.3 16V de 80 cv, o 1.5 8V a Álcool (no Brasil) de 77 cv e o 1.6 16V de 106 cv. A antiga versão equipada com câmbio de seis marchas foi descontinuada no ano anterior. Em 2002, alguns mercados substituíam o Siena por uma versão com entre-eixos alongado, traseira mais baixa com lanternas estreitas, denominado Fiat Albea Em 2003, o Siena ainda era equipado com o único motor Fiasa, o motor 1.5 mpi a álcool. No Brasil, em 2003, aproveitando um acordo de fornecimento de motores com a General Motors, o motor 1.6 16V, que sofria com os altos preços de importação da Itália, era substituído por um 1.8 8V de 103 cv. Segundo FaceliftNovamente o estúdio ItalDesign foi chamado para reestilizar o modelo, que recebeu os faróis de formato irregular do hatchback e elegantes lanternas traseiras horizontais. Apesar de manter basicamente as mesmas linhas desde 1996, o resultado final agradou ao público e à imprensa especializada. O painel tinha novo desenho e seu acabamento interno era de melhor qualidade em relação aos das gerações anteriores. Uma versão com o estilo da 2° geração, motor 1.0 e acabamento básico, chamada de Fire, permaneceu como versão de entrada do modelo até julho de 2006, quando recebeu o estilo atual. Os motores disponíveis eram os 1.0, 1.3 Flex e 1.8, com 65 cv, 71 cv e 103 cv, respectivamente. Em 2005 o motor 1.3 deu lugar ao 1.4 Flex de 80 cv, e em 2006 o modelo foi o primeiro carro brasileiro que podia ser abastecido com álcool, gasolina, gás e nafta (gasolina sem a adição de álcool obrigatória na gasolina brasileira). Terceiro Facelift
No final de 2006, a Fiat do Brasil anunciou uma versão do Siena equipada com motor capaz de funcionar com quatro combustíveis diferentes. O Siena Tetrafuel pode ser abastecido com gasolina pura, gasolina brasileira (com até 25% de álcool), álcool e GNV, puros ou misturados no caso (Motor Argentino). O sistema GNV já vem instalado de fábrica, com a vantagem de estar incorporado ao sistema de injeção eletrônica, o que permite o uso de combustíveis líquidos (gasolina ou álcool) simultaneamente com o GNV da seguinte forma: utiliza-se o combustível líquido quando o carro necessita de força, e o GNV para manter a aceleração, economizando o combustível líquido (mais caro) quando necessário, com a vantagem de se manter a potência do motor. Na Venezuela, o grupo FCA vendeu o Fiat Siena G4 sobre a bandeira da Dodge, nomeando o mesmo como Dodge Forza, entre 2012 e 2019. A carroceria era correspondente a terceira reestilização. [4] Quarto FaceliftEm 2011 a Fiat passou a adotar a frente e faróis do Palio já como modelo 2012. No final de 2012, com o lançamento do Palio de 2ª geração e a segunda geração do Fiat Siena (chamado de Grand Siena), a Fiat seguiu vendendo o Siena de primeira geração apenas na versão Eletronic Luxo (EL) com motorização 1.0 e 1.4 8V Fire Flex até 2016, retirando o mesmo de linha em Outubro do mesmo ano. Segunda geração: Grand Siena
A segunda geração do Siena, denominado Grand Siena foi um automóvel sedã compacto de segmento B+ fabricado pela FIAT. Nessa nova geração, foram mudados o chassi, desenho e interior. A adoção de uma nova plataforma, fez com que aumentasse o comprimento, altura, largura e maior entre eixos, este de 237 foi para 251 cm.[5] Com a adoção da nova plataforma, foi possível aumentar o porta-malas, de 500 para 520 litros em relação com a geração anterior. O novo desenho foi feito em parceria entre os Centros de Estilo da Fiat italiana e brasileira. O sedã teve o painel adotado do Novo Palio, com diferença das saídas de ar. Assim como a geração anterior, teve uma extensa lista de opcionais. Porém, o grande diferencial desta linha, eram airbags e freios ABS de série em todas as versões, algo que anteriormente só vinha como opcional em todas. Continuaram a ser oferecidas as versões Attractive 1.4 8V Fire EVO, Tetrafuel 1.4 8V EVO e Essence 1.6 16V E.Torq Flex, somente a última com opção de câmbio Dualogic.[6] Em dezembro de 2016 a Fiat lançou o Grand Siena Attractive 1.0 para ocupar o lugar do Siena EL. O motor continuava o mesmo Fire 1.0 utilizado no Siena EL, que rende 73 cv (G) ou 75 cv (A).[7] Em 2021, a Fiat encerrou a produção do modelo.[8] Linha do tempo
Ver tambémReferências
Ligações externas
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