Cronologia da invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente)
Esta cronologia da invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 é uma lista dinâmica e fluida e pode não satisfazer critérios de completude. Ademais, note que alguns eventos podem ser completamente compreendidos ou descobertos apenas no futuro. AntecedentesEm 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma invasão de grande escala na Ucrânia, marcando um ponto de grande escalada de tensões na Guerra Russo-Ucraniana. A campanha fora precedida de prolongada mobilização militar russa a partir do início de 2021, assim como numerosas demandas russas por medidas de segurança e proibições legais contra o ingresso da Ucrânia na OTAN.[1] CronologiaVer artigo geral: Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente)
O avanço inicial russo de fevereiro até o final de março focou em três frentes de batalha distintas: ao norte, via Bielorrússia e os oblasts russos de Kursk e Voronej, a Rússia avançou sobre os oblasts ucranianos de Kiev, Jitomir, Tchernihiv e Summy, para tomar as grandes cidades, centros industriais e o coração político da Ucrânia; no leste, eles atacaram a partir dos territórios ocupados de Lugansk e Donetsk e também via Rostov, para assegurar a integridade das duas repúblicas autônomas reconhecidas por Moscou, cercando também Kharkiv para garantir o flanco a nordeste; e no sul, via Crimeia, o Mar de Azov e Donetsk, os russos avançaram por Kherson, tomando a capital da região em seis dias, com o intuito de marchar sobre Mykolaiv e posteriormente ocupar a cidade de Odessa, onde o maior porto ucraniano fica. Ao mesmo tempo, uma segunda força russa no sul avançou sobre o Oblast de Zaporíjia, tomando Melitopol no caminho em direção a Mariupol. No final, perseguir tantos objetivos ao mesmo tempo, somado a resistência das tropas ucranianas e problemas de logística e moral baixa, desgastou as forças armadas russas que, posteriormente, tiveram de abandonar a frente norte e interromper boa parte dos ataques no sul para focar seu poderio militar no leste.[2] Em maio, um mês após abandonar a as linhas de frente no norte, a Rússia recomeçou suas ofensivas no leste. As cidades de Severodonetsk e Lysychansk foram tomadas entre maio e julho.[3] Mariupol também caiu em maio.[4] Porém, novamente, os avanços russos empacaram depois destas conquistas, enquanto a Ucrânia recebia armamento e provisões do ocidente.[5] Em agosto de 2022, a Ucrânia inicia uma pesada contra-ofensiva, no sul (em Kherson) e no leste (em Kharkiv). O avanço surpreendeu os russos, com os ucranianos conseguindo diversos sucessos iniciais e forçando o recuo dos invasores.[6] Como resposta aos retrocessos no campo de batalha, o governo russo começou o processo de anexação dos territórios ucranianos ocupados no leste e no sul, de Luhansk, Donetsk, Zaporíjia e Kherson, ao mesmo tempo que anunciaram uma mobilização de 300 mil reservistas.[7] Ao final de 2022 e começo de 2023, com mais homens no campo de batalha por causa da mobilização, as forças armadas russas retomaram a iniciativa no leste, tomando as cidades de Soledar e Bakhmut, embora tenha pagado um alto preço em vidas.[8] Após reivindicar Bakhmut, a Rússia não conseguiu avançar, preferindo então consolidar suas posições defensivas. A Ucrânia, por sua vez, lançou uma enorme contraofensiva no sul e no leste, avançando de forma lenta na maioria das frentes.[9] As invasões
Ver tambémReferências
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