Charles Lafontaine
Charles Leonard Lafontaine ou simplesmente Charles Lafontaine, (Vendôme, Loir-et-Cher, França, 27 de março de 1803 - Genebra, Suiça, 13 de agosto de 1892,[1] foi um magnetizador franco-suíço estudioso dos possessos de morzine, e influenciador de James Braid. BiografiaCharles Lafontaine nasceu no início da primavera da francesa, dia 27 de março do ano de 1803 em Vendôme, Loir-et-Cher.[1] Descendente de escritores, tentou manter a linhagem mas só foi realmente reconhecido como escritor após direcionar seus escritos ao tema Magnetismo animal. Ele escreveu uma autobiografia, que pode ter influenciado o Dr. George du Maurier em sua escrita de seu romance Trilby.[2] Encontro com o magnetismo animalApós ter estudado obras do Marquês de Puységur e de François Deleuze ele se fez magnetizar para conhecer a ação do mesmerismo no organismo, após perceber alteração em seu estado normal resolveu dedicar-se seriamente a sua prática[3] Lafontaine, participou da segunda geração de magnetizadores juntamente com o Barão du Potet, Aubin Gautier, J.Charpignon, Foissac, entre outros. Foi um grande divulgador magnetizador, através das suas demonstrações itinerantes.[4] Ele permaneceu em Londres durante os anos de 1840 e 1841, onde, segundo os jornais e revistas de localidade de Londres, ele criou uma grande sensação na cidade magnetizando um leão no Jardim Zoológico em Londres.[5] Seguido com sucesso por suas magnetizações em animais, ele repetiu as performances em várias outras cidades da Inglaterra. onde tinha a prática de chamar um dentre seu públicos para obter magnetização, que funcionava todas as vezes.[6]
Suas demonstrações de palco do magnetismo animal em Manchester chamou atenção e influenciou o cirurgião James Braid que prosseguiu o estudo, do que veio a ser conhecido como o hipnotismo [nota 1]. Braid viu pela primeira vez Lafontaine em 13 de novembro de 1841,[8] e foi ainda com ele, que fez ainda suas primeiras anotações.[9] James Braid não aceitava qualquer coisa relacionada ao Mesmerismo, porém, após contemplar os feitos daquele magnetizador, não tinha mais como rejeitar; "os fenômenos magnéticos eram definitivamente reais"..[10] Entretanto ele deu a estes fenômenos outra explicação, destituindo os fluidos como efetivador dos mesmos[10]
Ao retornar a França em 1848, resolveu partir para Itália onde obteve audiência com o Papa Pio IX. Este felicitou-o, encorajando-o em sua jornada, e assim se desloca para Genebra para se instalar por definitivo.[9] Em Genebra e publicou um jornal chamado Le magnétiseur. Foi mandado pelas autoridades de Sardenha para ir curar os doentes em Morzine em 1858, mas não pôde fazê-lo por motivo do veto paroquial[11] Referencial de tratamentosCharles Lafontaine tinha uma elevada taxa de sucesso em sua prática. Aqui está uma tabela com os casos que ele tratados enquanto escrevia seu livro "L'art de magnetizador" e viajou pela Inglaterra.[12]
Suas memórias nos oferecer um relato muito detalhado das experiências que teve, as pessoas que conheceu, e que foi feito a cada dia.[12] Sua taxa de sucesso (curas e/ou melhoria completas) é superior a 80%. É consistente com pesquisas análogas feitas cientificamente no século XX em magnetizadores que usavam as mesma metodologia.[12] Lafontaine produziu pouca teoria, dentre suas Obras se destaca L'Arte de Magnetiseur(A arte de magnetizar) pelo ponto de vista prático. Publicações
Ver tambémNotasNotasReferências
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