Alexandre Vieira
Alexandre Vieira (Porto, 11 de Setembro de 1880 — Lisboa, 26 de Dezembro de 1973) foi um operário gráfico, jornalista e publicista ligado ao movimento operário e ao anarco-sindicalismo, figura marcante na agitação operária e nos acontecimentos revolucionários que caracterizaram a Primeira República Portuguesa e os anos posteriores. BiografiaNasceu em 11 de Setembro de 1880, na cidade do Porto.[1] Foi um destacado militante sindicalista, fortemente empenhado na acção do movimento sindical revolucionário e na luta pela melhoria da condição operária.[2] Foi redactor de vários jornais ligados ao movimento operário,[3] e o primeiro director do periódico operário A Batalha e teve grande actividade na Universidade Popular Portuguesa. Também colaborou na revista Renovação (1925-1926) [4]. Defendeu o regime de trabalho das oito horas, e criticou o regime de empreitada que então estava em vigor.[3] Foi o autor de alguns livros, dedicados principalmente à sua profissão, tendo deixado a sua vasta bibliotea ao Sindicato dos Trabalhadores Gráficos do Sul e Ilhas Adjacentes.[3] Faleceu em 1973, assassinado pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado, devido aos seus esforços contra o regime ditatorial e a favor dos direitos dos trabalhadores.[3] Em 1978 foi um dos três tipógrafos mortos pela PIDE que foram homenageados pelo Sindicato dos Trabalhadores Gráficos, em conjunto com Agostinho Fineza e José Moreira.[3] Em 1979 a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o sindicalista e historiador dando o seu nome a uma rua no Bairro 2 de Maio.[5] Obras publicadasPara além de volumosa colaboração em diversos periódicos, sendo o director e principal redactor de alguns, é autor das seguintes monografias:
Notas
Ligações externas |
Portal di Ensiklopedia Dunia