Rogério de Carvalho
Rogério Ferreira de Carvalho (Gabela, Angola, setembro de 1936 – Almada, 21 de setembro de 2024) foi um encenador luso-angolano, ganhador do Prémio Almada (2001), na área do Teatro. BiografiaRogério de Carvalho nasceu em setembro de 1936 em Gabela, na província do Cuanza Sul, em Angola. Frequentou o curso de Teatro/Formação de Actores de Teatro no Conservatório Nacional de Lisboa, actualmente Escola Superior de Teatro e Cinema, onde também foi professor até ao ano de 2007. Professor na Academia Contemporânea do Espectáculo, no Porto, encenou peças de autores que fazem parte da dramaturgia clássica e contemporânea, obtendo, por duas vezes, o Prémio de Crítica da Melhor Encenação com os espectáculos Tio Vânia, de Tchekov, e O Paraíso Não Está à Vista, de Fassbinder. Em 2012 venceu o Grande Prémio da Crítica de Teatro, atribuído pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, pelo seu trabalho de encenação dos espectáculos Devagar, a partir de textos de Howard Barker, para a companhia As Boas Raparigas, e de "O Doente Imaginário", de Molière, para o Ensemble - Sociedade de Actores. Rogério de Carvalho recebeu o Prémio Almada (2001), na área do Teatro, atribuído pelo Instituto Português das Artes do Espectáculo (IPAE), do Ministério da Cultura, em 2002, por encenações como "Rostos em Ferida", "Esse tal Alguém", "O Alfinete do Anestesista" ou "Uriel Acosta". Nesse mesmo ano seriam também distinguidos o Hot Clube de Portugal (Música) e a bailarina e coreógrafa Vera Mantero (Dança)[1] Dirigiu e orientou o Núcleo de Teatro da Fundação Sindika Dikolo, em Luanda - Angola, que tem por objectivo a formação de Actores e Criação de Espectáculos de Teatro. Morreu a 21 de setembro de 2024, aos 88 anos, no Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde estava internado devido a um acidente vascular cerebral.[2] ObrasTeatro profissional
Teatro amador
Teatro universitário
Referências
Ligações externas
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