O avião, originário de Singapura, partiu às 9h34 para o voo 781 do Aeroporto de Roma Ciampino para o Aeroporto de Londres Heathrow. Às 9h50, o rádio de bordo sinalizou sua posição (vertical em Orbetello), mas por volta das 10h interrompeu todo o contato. Nesses momentos, algumas testemunhas que estavam na área viram “[...] uma bola de fogo [...]” - como afirmou o marinheiro Ninuccio Geri - e outras compareceram (o fazendeiro Vasco Nomellini e o motorista Leopoldo Lorenzini) quando o avião caiu no mar.[2]
A Capitania do Porto de Portoferraio foi notificada sobre o desaparecimento do avião às 11h50, e imediatamente começou as operações de recuperação dos corpos e dos restos da aeronave, conduzidos pelo coronel Giuseppe Lombardi. Uma câmera subaquática foi usada para o local, que detectou os destroços do avião a uma profundidade de cerca de 200 metros (656 pés). Os corpos flutuantes, relatados dramaticamente por numerosos bandos de gaivotas, foram recuperados nas horas seguintes e levados para o necrotério do cemitério de Porto Azzurro, de onde foram enterrados ou repatriados.
Investigação
Conforme verificado nas subsequentes investigações, a cabine da aeronave sofreu uma falha estrutural fatal devido à fadiga do metal; esse defeito era uma característica dos primeiros Comets.[4]
Vítimas
As vítimas foram enterradas no cemitério de Porto Azzurro, em um memorial que também lembrava os vinte nomes daqueles cujos restos mortais não foram encontrados.